domingo, outubro 29, 2006

Departure Orientation

Ontem, dia 28/10/06, participei da Departure Orientation WEUSA, em Curitiba.

Saí de Joinville as 6h20 da manhã, cheguei em São José dos Pinhais as 7h40 para deixar a minha vó na casa de uma tia, por que ela não merece um chá de banco por minha causa né? rss..

As 7h50 eu, meu pai e minha mãe seguimos para Curitiba, com uma mapinha pego na net conseguimos chegar ao hotel Bourbon, no centro, as 8h20. Lá se encontravam ainda poucos participantes e a equipe da Inter de Curitiba entre outros.
Na recepção da reunião cada participante recebeu um "kit" no qual, na minha opinião, o item mais importante é o International Staff Handbook, um verdadeiro Manual de sobrevivência para os participantes do WEUSA.

A reunião, marcada para começar as 8h30, começou somente as 9h por atraso da grande maioria dos participantes. O primeiro "Orientador", com razão, deu uma mijada nos participantes pelo atraso, inclusive dizendo que não existe coisa que chefe americano mais odei do que atraso.

A primeira parte foi passada por Dirceu Jendiroba, fundador, e presumo proprietário, da Intercultural. Experiente, com 10 anos de Intercultural, além dele próprio já ter participado de intercâmbio. Mais conhecido com Mr. D e literalmente do tipo palestrante, conseguiu passar as idéias importantissimas ao mesmo tempo que entretia os ouvintes.

Acho legal ser cobrada a participação de um reponsável na reunião, pois deixa os pais mais cientes do que realmente se trata o programa e tranquilizam um pouco as mães, rss no meu caso.

Entre algumas coisas que achei interessante, está a arrumação das malas. Um detalhe importante é que a viagem internacional tem limite de 2 malas de 32kg, mas no voo nacional o direito é uma mala de 23kg... Então se não quiser pagar excesso aqui no Brasil zip sua mala em 23kg. A receita do Mr. D para isso foi:
-2 tênis (essenciamente velhos)
-1 havaiana
+- 7 pares de meia (para dar tempo de chegar o dia de folga para lavar)
+- 7 cuecas
-2 calças jeans
-3 bermudas
-4 camisetas
-1 camisa ou blusa
-cachecol, luva, gorro, pra quem vai para estação de ski.

Documentos, money, camera fotografica e artigos de higiene vão Todos na bagagem de mão.

A segunda parte foi dado pelo filho do Mr. D, Felipe Jendiroba, um ex-participantes do WEUSA. Nesta etapa foi explicado vários processos burocráticos, sobre o Visto, Social Security Card, I-94, Tax return, etc.. Que, por motivos obvios não vou descrever aqui, pelo menos não hoje.

Voltei durante a tarde para Joinville, numa viagem tranquila.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Escolha um curso no exterior

Matéria da Universia Brasil, do dia 17/10/06

Investir em cursos no exterior para melhorar o currículo tem sido uma boa opção para quem vai encarar o mercado de trabalho. As possibilidades de viagens são grandes, há cursos de língua, de graduação, mestrado, doutorado e extensão. E os meios são os mais diversos. O estudante pode recorrer a universidades, empresas de intercâmbio e a entidades de incentivo a pesquisa.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é uma agência do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) de incentivo a pesquisa que oferece quatro modalidades de bolsa: Doutorado no Exterior, Pós-Doutorado no Exterior, Doutorado Sanduíche no Exterior - em que metade é feito no Brasil e a outra no exterior - e Estágio Sênior no Exterior.

Segundo a assessora do CNPq, Eliane Discacciati, a concorrência é grande. "Em 2005, o CNPq concedeu 414 bolsas para o exterior. A modalidade mais procurada é o Doutorado Pleno. Os países preferidos são Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Espanha, Canadá e Itália", explica.

As bolsas da agência apóiam a formação de pesquisadores em áreas em que o Brasil dispõe de pequeno número de pessoal qualificado. Para Eliane, a busca de formação no exterior expõe o estudante a novas idéias, culturas e parcerias, abrindo novos horizontes. A assessora lembra que os pesquisadores devem se comprometer a dedicar tempo adequado (que pode não ser pouco) ao desenvolvimento da pesquisa e ter iniciativa, independência, curiosidade e desprendimento.

As instituições de Ensino Superior são responsáveis por enviar o maior número de jovens para o exterior, já que possuem convênios com faculdades e universidades estrangeiras. Desde 1987, a Universidade de Brasília (UnB) conta com a Assessoria de Assuntos Internacionais para estreitar as relações com instituições estrangeiras.

Um dos convênios da UnB é com o Programa Móbile da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Feup), de Portugal. O programa promove intercâmbio entre alunos da Feup e do Brasil, além de outros países da América Latina e Timor Leste. Segundo o coordenador do Programa Móbile, João Cunha, a intenção é promover a cooperação com universidades de todo o mundo, tornar cidadãos brasileiros também cidadãos de Portugal, capazes de promover trabalhos em parceria e compartilhar tecnologias.

Parcerias

O Instituto Científico de Ensino Superior e Pesquisa (Unicesp) também oferece cursos no exterior. A instituição tem convênio, que abrange todos os cursos, com a Universidade de La Plata, da Argentina. Segundo o diretor do Campus 3, Mac Cartaxo, a procura é muito grande por causa do acordo entre alguns países da América do Sul. "Em um mundo globalizado estudar em outro país, conhecer outra cultura é fundamental. A pessoa que faz um curso no exterior é encarada como um profissional que está sempre se aperfeiçoando e buscando mais informação", destaca.

As agências de intercâmbio também oferecem opções de cursos no exterior. Segundo o diretor da Central do Intercâmbio de Brasília, Jasson Firme, os mais procurados são os de línguas com curta duração no Canadá ou nos EUA. As agências orientam o estudante em todos os passos, desde a escolha do curso até a volta ao País.

Em empresas de intercâmbio a variedade é grande. Segundo Jasson, existem mais de 90 cursos. Ele lembra que o interessado deve procurar a agência com pelo menos um mês de antecedência e que, após a escolha, é bom o estudante se informar bastante sobre o país e a instituição onde estudará. "Os alunos devem ficar atentos com relação aos cursos de graduação. Muitas faculdades não são reconhecidas pelo MEC. Para homologar um curso é preciso abrir um processo que pode durar até seis anos", alerta.

Experiência muito rica

Por meio do convênio da UnB, Simone Lemos estudou um ano em Estocolmo, Suécia.

A experiência de viver em um lugar com a cultura completamente diferente é muito rica. E a busca por diferenciação no mercado de trabalho é o fator determinante que impulsiona o estudante a conhecer outra cultura. Essa necessidade de se diferenciar e fugir da concorrência foi o que atraiu o estudante do 6º semestre de Administração, Edson Mellegari, 24 anos, a fazer um curso no exterior.

Edson viajará para o Canadá onde ficará seis semanas em um curso intensivo de inglês. Ele é sócio de uma empresa de representação agrícola e acredita que este será um grande desafio. "A necessidade de dominar outra língua é muito grande e a concorrência também".

A idéia é compartilhada por Simone Lemos, 23 anos, que se formou este ano em Letras pela Universidade de Brasília (UnB). Quando cursava o quarto semestre, Simone viajou por meio de um convênio da UnB para Estocolmo, Suécia. "Fiz um ano do meu curso em uma universidade lá", lembra. Ela só não conseguiu validar seus créditos no currículo da UnB. Simone conta que quando chegou ao Brasil ficou sabendo que deveria ter apanhado um certificado na Embaixada do Brasil.

Mesmo assim, ela aprova o desafio. "É uma experiência muito enriquecedora. Aprendi muita coisa da vida, da cultura do país, outra língua e é um diferencial para o meu currículo. Dependendo do lugar onde eu for trabalhar existe essa exigência, principalmente em empresas privadas", destaca.

Simone gostou tanto da experiência que quis repetir. "Depois que voltei da Suécia, fiz um curso de alemão no exterior para conhecer outra língua e outra cultura", conta.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Maior proteção para brasileiros

Projeto prevê maior proteção para brasileiros no exterior
Notícia do Terra

O número de estrangeiros que vive regularmente no Brasil (830 mil) é bem menor que o de brasileiros morando no exterior (cerca de três milhões). Por isso, uma das propostas do projeto de lei para substituir a Lei de Estrangeiros é transformar o Conselho Nacional de Imigração em Conselho Nacional de Migração.
Com isso, o conselho cuidará da vinda dos estrangeiros, mas também dos brasileiros que estão lá fora, argumentou o secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, hoje. A idéia é buscar políticas públicas que os protejam, que ofereçam assistência e a possibilidade de manter vínculos jurídicos.

Barreto está em Manaus participando do 2º Seminário Internacional de Políticas Migratórias e Atendimento ao Turista. Ele afirmou que os brasileiros que viajam para países mais ricos recebem, em geral, tratamento bem pior do que os cidadãos desses lugares que vêm para o Brasil. Mas ponderou que o projeto de lei (ainda em fase de elaboração) não prevê medidas de retaliação.

Muitas nações confundem uma irregularidade administrativa, como a migração não autorizada, com crimes de direito penal. Não cabe algemar alguém apenas porque busca realizar um sonho, argumentou. Mas não queremos aplicar aqui a lei do talião cujo lema é olho por olho, dente por dente. Vamos tratar bem os estrangeiros e exigir deles um tratamento igual para os brasileiros. O que Itamaraty está fazendo é um trabalho de gestão diplomática com esses países.

A diretora do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, Izaura Soares Miranda, informou que no Brasil vivem de 300 a 400 mil imigrantes ilegais. Em São Paulo, por exemplo, posso precisar que existem cerca de 60 mil bolivianos em situação irregular. Mas na Amazônia é difícil estimar um número.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Entrevista do Visto

Bem... a agonia passou.. meu visto foi concediddo, estou muito feliz.. Mas pra não perder o costume vou contar em detalhes..

Peguei o onibus com o pessoal da Intercultural de Floripa as 23:30h na segunda (02/10).. Fiquei um pouco conversando com a Alana, que também vai pra Park City e é muito simpática.. Paramos 3:30 até as 4h no posto Petropen-Graal em Registro.

Chegamos no consulado 7:15h, só descemos do onibus e já fomos pra fila. Para descrever o processo das filas:

1 - Fora do consulado, no portão, o guarda só deixa entrar quem tem o comprovante de agendamento da entrevista e revista a sua mochila também.

2 - Conferir o seu nome na lista e perguntar se já pagou a taxa de US$100, como não tinha pago antecipado, como a maioria, fui pra outra fila.

3 - Fila para o caixa do Citibank abrir (7:30-8:30), enquanto isso um cara conferiu se estavamos com os DS156, 157, 158, o passaporte e a foto.
Ai já conheci mais gente, como a Cristina, o Rafael, o Alexandre, a Natalia.
Após pagar no Citibank passamos por uma "revista", por um detector de metais e a mochila por um raio X. Ai sim entramos no território do consulado.

4 - Conferência se estamos com os DS156, 157, 158, 2019 e comprovante de pagamento da Sevis

5 - Pré-entrevista, eles recolhem os DSs e o passaporte.

6 - Pegam sua impressão digital e devolvem os documentos de novo.

Nessa hora já eram 10h e ficamos até 12h esperando pela famosa entrevista, boa parte do tempo numa lanchonete que tem la dentro.

7 - A entrevista, assim como a pré-entrevista e a impressão digital são feitas em guichês. Como se fosse um caixa por exemplo, com vidros a prova-de-bala e você conserva porum telefone com eles.

-Os formularios e o passaporte. Pegue o telefone. Que curso você faz?
-Telecomunicações
-Quando vai se formar?
-No Final de 2007
-Quantos anos você tem?
-18 anos.
-Quando você começou a faculdade?
-No inicio de 2005...
-Pague a taxa no caixa ao lado e volte aqui.

Exatamente isso. Tudo em português e sem pedir nenhum documento, comprovante etc.

8 - Pagar a taxa de US$40. Voltar no mesmo consul pra ele assinar um canhoto.

9 - Com este canhoto vc vai num setor de sedex e preenche pra onde o passaporte deve ser enviado. Eles só deixam pegar lá mesmo em casos especificos e de urgência. Paga mais R$24,50 do sedex, no meu caso do sul do país.

Saímos do consulado, fomos almocar no Shopping Morumbi e ficamos lá até as 15:30.

Começamos a viagem de volta as 16h. Dessa vez todos bem descontraidos e comemorando.. No meu caso também pegando algumas dicas com quem já foi, como a Roberta e o Rodrigo(da Intercultural).

Cheguei em Joinville 0:30h. Cheguei em casa dormi como se tivesse tirado um peso das costas.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Tradutor simultaneo no Jô

Os links ai em baixo são da entrevista do Tradutor Simultaneo Ulisses Wehby de Carvalho, famoso por seus livros e também pelo seu site e blog:

http://teclasap.blog.uol.com.br/
http://www.teclasap.com.br

Acreditem vale a pena ver!!

Aqui estão os links da entrevista, na íntegra. Está dividida em 5 partes por ser muito longa, a duração total é de 36 minutos e 40 segundos:

Primeiro Bloco:
http://www.youtube.com/watch?v=382gUXjTgxk (1)
http://www.youtube.com/watch?v=kpkBMiofmIs (2)

Segundo Bloco:
http://www.youtube.com/watch?v=L_ozEqUE0Nc (3)
http://www.youtube.com/watch?v=JzAMSTT6aaI (4)
http://www.youtube.com/watch?v=-QMVSMk2X8E (5)

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E hoje viajo pra SP... amanha as 11h (na teoria) é a minha entrevista no consulado...
provavelmente no proximo post já vou ter grandes notícias..
;)