sábado, dezembro 30, 2006

Estou aqui...
















"Eu quero mais do que você
imagina que vou ter
dos meus sonhos não vou desistir
Eu sou pontos de interrogação
sem respostas na canção
só entendaque nunca serei
o que querem pra mim


Não sou mais menino pra chorar
sou um homem vou buscarmeu destino e vou mais além
Será,que mundo vai me dar
uma chance de lutar
Ninguém sabe que estou aqui


Mas sei tudo que eu quero viver
dos meus sonhos vou fazer
um caminho traçado por mim"

Nada melhor do que o comeco dessa musica do Jota Quest (Estou aqui), pra expressar como eh realmente estar aqui.. Eh como um sonho realiza e uma meta cumprida...

Bem vou comecar do comeco entaum...

A viagem de Curitiba a Sao Paulo foi um pouco turbulenta, naum conseguimos pousar em Congonhas pq tava chovendo demais, mas foi ateh melhor assim, pq ai jah pousamos em Guarulhos daonde saia meu voo pra NYC...

Na fila da American Air Lines soh tinha gente que vinha pra ca pra fazer intercambio, de varias empresas, Intercultural, IE intercambio, Cultural Adventure, World Study e outras... Nessa fila jah deu pra conhecer varias pessoas..

O voo de Sao Paulo > NYC naum foi dos melhores, a menina q sentou do meu lado era uma brasileira muito chata... pelo menos peguei a janela.. E o poltroninha apertada hein... pra dormir foi um sufoco... Soh a comida q naum tava ruim...

A chegada em NYC foi ao amanhecer, perto das 6h, a vista de NYC ainda a noite, aquela cidade toda iluminada, foi maravilhoso.
Nessa hora jah reunimos essa galera q tah ai na foto.. os companheiros de Tour..
Fomos pra o nosso albergue, o Internacional Student Center. Naum pensem q o albergue aqui nos EUA eh igual ai Brasil, onde ficam pessoas sem casa.. Esse era para 10 pessoas em cada quarto, mas ai conversamos com o cara do Hostel e ele deixou soh nos no mesmo quarto.. Mas a localizacao eh boa, do lado do Central Park e por $30/noite...
aguarde tem continuacao..

domingo, dezembro 03, 2006

24h


Este é o meu último post no Brasil..



Agora faltam praticamente 24h pra mim pegar o voo de Curitiba pra SP; meus pais vão me levar de carro até Curita..



Hoje estou arrumando a minha mochila, tentando diminuir tudo ao somente necessário.. pra ela não ficar muito pesada.. Infelizmente o que está foto eu não vou poder levar.. Amo Muito Vocêss!!



A noite vai ter o aniversário da minha prima (Parabéns Ju!!) e também vou aproveitar pra se despedir da família.



Me desejem Boa sorte..

segunda-feira, novembro 27, 2006

Ultimo banho de mar

Esse final de semana foii muuito legal..
No sábado de manhã fui pra casa da minha amiga Luana, junto com a Patrícia. Pegamos um busão, atravessamos o Vigorelli Beach com a balsa.. chacoalhamos um pouco o esqueleto nas ruas de barro e chegamos em Itapoá.

Agora ainda cidade beira-mar tava bem calma, diferente do que deve ser no pico do verão. A Lu mora a uns 500m da praia. Depois que tomamos um café fomos caminhar na praia (viu que chique hehe)... Tiramos muuuitas fotos, com muitas poses, inclusive essa que tah no blog.. Enfim conhecemos o lugar..

Voltamos almoçamos um almoço especial, bem no estilo jovens despreocupados na praia hehehe.. Quando inventamos de ir a praia tomar banho começou a chover.. Voltamos.. Tiramos e um cochilo. Mas logo que a mãe da Lu e a irmã dela chegaram fomos denovo.. Por sinal adorei elas.. muito legais.. Só eu e a Lenize (irmã) entramos na água, pq tava um pouco fria. Ainda bem que eu entrei, pq esse foi o meu ultimo banho de mar esse ano.. depois vou ver só neve.. neve..

No domingo jogamos baralho.. conversamos.. comemos um monte hehehe.. e voltei ontem a noite debaixo de chuva..

Meninas obrigado pelo findi.. beijoss

quarta-feira, novembro 22, 2006

English is not the problem

Várias vezes converso com algumas pessoas que dizem não ter tido a oportunidade de estudar inglês, mas isso não impede de começar a aprender. Confesso, estudei o meu Ensino Médio numa boa escola, e estou fazendo um curso a dois anos com um escelente professora. Mas sem a própria dedicação não teria chegado ao nível de inglês que tenho hoje. No Pain No Gain.

Partindo do príncipio que se você está lendo o meu blog, pelo menos acesso a internet você tem, o que muitos brasileiros ainda não podem usufruir. Com esse meio de acesso você pode perfeitamente se tornar um autodidata, basta querer!

Se você acha que não tem vocabulário, já pensou em entrar nos comuns sites MSN e o Yahoo e tentar traduzir algumas palavras, ou até traduzir alguns notícias do New York Times...
Para aprender mais acesse os blogs English Experts e o Tecla SAP, eles trazem novidades interessantes até pra quem acha que sabe tudo de inglês ;)
Também aumentei o meu vocabulário lendo livros (comprados em lojas de usados), com o dicionário no lado. No começo pe bem chato, mas depois se pega o jeito.

Ou se você tem vocabulário, mas seu ouvido ainda não está acostumado com o som do inglês, tente ouvir os arquivos dos sites Listen to English e o Voice of America, os dois com um inglês bem pausado e fácil de intender.

Outra alternativa é escutar rádios, ver TV, e tentar ver os filmes sem legenda, mesmo que muitas vezes você fique boiando. Tente se forçar a deduzir o que eles estão falando, pra sóm depois ver a legenda, isso ajuda e muito.

Quer mais do que somente estudar, alguma coisa real. Entre em comunidades no orkut sobre assuntos que você gosta, ou participe de salas de batepapo em inglês, se possível adicione amigos no msn e pratique ao máximo.

Agora se você está pensando em fazer o Work Experience o ano que vem, mas acha que não vai conseguir por causa do seu nível de inglês, esqueça essa desculpa! Como você já viu learn english is not the problem.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Unforgettable Friends

Ontem teve um encontro com o pessoal do grupo de teatro, o Bytes&Parafusos.
Participei deste grupo durante os 4anos que estudei na Escola Técnica Tupy, meu.. conheci muita gente, alguns que são amigos de verdade até hoje.

A um tempo estávamos tentando fazer um reencontro, e ontem ele finalmente aconteceu.. Até com uma intenção de despedida pra mim ;) Foi no apto do Enrique. Tinha gente de várias épocas do grupo... o que foi muito legal..

Pra não esquecer, vou escrever o nome de quem foi: Ge(Eu), Enrique, Belli, Morguih, Day, Junema, Cleber, Pulga, Jeison, Lari, Guilherme, Ilze, Lely, Susan, Samara, Tay, Juca.

Galera, foi adorei rever todos vocês.
Abraços pra todos.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Itinerary

Bem.. os meus planos de viagem....

Na segunda-feira dia 04/12 embarco para os EUA...
Para isso vou sair daqui (Joinville) durante a manha, de onibus e vou para Curitiba. Vou pegar o Avião CWB - CGH no início da tarde, e o GRU - JFK no fim da noite.

Vou ficar 2 dias em NYC, junto com mais uma galera de +- 15 pessoas, pelo que tah combinado.

Estou ficando cada dia mais ansioso, hoje faltam exatamente 16 dias.

Tenho que terminar alguns trabalhos da facul, mas vai ser tranquilo. Nunca fiquei em exame, espero que esse não seja o primeiro ano ;)

Tenho tb que comprar a minha mochila. Quero ver se vou conseguir fazer o milagre de zipar tudo que eu preciso numa mochila só. Mas vou ter que conseguir, pois pelo que eu vi a principio só na ida, passando por Curitiba, Sao Paulo, New York, Chicago, Salt Lake e enfim Park City; vou ter que pegar 4 aviões, alguns metrôs, onibus e até Van. Mais que uma mala vai ficar inviavel de fazer isso tudo.

PS: Agradeço a todos que tem visitado o meu blog, mesmo que não deixem comentários, mas já chegamos a 720 visitas.. Valeuu

Ge

terça-feira, novembro 14, 2006

Um Dia Diferente

Bem, o meu Domingo, foi um dia diferente e muito especial. Para um cara "da cidade" que está se preparando para ir pros EUA, passar um dia no sítio foi be legal.

Eu, meu Pai, minha Mãe, e minha Vó, fomos ao Sítio do nosso amigo Valmir, que por sinal está me dando uma força muito grande pra essa viagem.
O sítio fica a uns 20min da minha casa. Chegamos lá umas 9 e pouco da manhã.
Logo que chegamos fomos dar um jeito de preparar o almoço. Ai chegaram as novidades pra mim. Minha vó me ensinou a acender o fogão a lenha, e a mante-lo aceso.
Ela também em ensinou a colher aipim (mandioca), o que as vezes é preciso de força hehe..
Fizemos uma carne cozida com aipim que ficou muuuito bom, acho que da comida da minha mãe vou sentir falta quando estiver nos EUA.

A tarde, com o meu pai, andei de caiaque num rio que tem nos fundos do sítio.
A última coisa que fiz foi subir bem no alto de uma arvore, o que, a séculos eu não fazia.

Só senti falta da minha irmã lá, ai o dia estaria completo. Um Beijo Gi, muitas felicidades pra vc.

terça-feira, novembro 07, 2006

O que é preciso para fazer um programa de intercâmbio

Reportagem do Terra Jovem

Para não cair em ciladas, não correr riscos e nem perder dinheiro, na hora de planejar a viagem de intercâmbio é preciso ter vários cuidados e analisar a idoneidade da empresa responsável pela organização da viagem e da instituição em que se vai estudar no exterior.



Segundo Vera Amaral, diretora de empresa que organiza intercâmbios há 18 anos, um dos pontos principais na hora de escolher uma empresa para organizar a viagem é verificar se ela é afiliada a Belta (Brazilian Educational and Language Travel Association), que reúne as principais instituições brasileiras que trabalham nas áreas de cursos, estágios e intercâmbio no exterior.
"Uma dica é verificar se a empresa realmente conhece os destinos que vende. Eu costumo viajar e visitar as dependências das escolas, por exemplo, e conhecer tudo de perto. Em janeiro, numa visita a Inglaterra, cortei duas escolas do nosso programa", orienta Vera.
A diretora-presidente de empresa que organiza intercâmbios e autora do livro Intercâmbio Cultural: Tudo o que pais e filhos precisas saber, Maria Cristina Buchala, orienta os pais e o jovem que pretende viajar a consultar pessoas que já fizeram intercâmbio.
Outra dica é providenciar o mais rápido possível a documentação necessária exigida pelo país de destino, pois alguns países, como a Austrália, costumam demorar mais para emitir o visto de entrada.

Para não passar por apuros durante a viagem

A especialista em intercâmbios e autora do livro Intercâmbio Cultural: Tudo o que pais e filhos precisam saber, Maria Cristina Buchala, dá dicas do que é imprescindível levar na bagagem na hora de viajar para um programa de intercâmbio e não passar por apuros do outro lado do oceano.
- documentos pessoais originais
- passaporte com visto e uma cópia autenticada
- cópia da passagem aérea
- dicionário de bolso da língua do país para o qual está viajando
- uma muda de roupa na bagagem de mão
- remédios de primeira necessidade com receita médica

Tipos de Intercâmbio

Existem diversos tipos de programas de intercâmbios voltados para diferentes faixas etárias e com valores para, praticamente, todos os bolsos.

**Idiomas
O programa de idiomas consiste em aprender o idioma do país com aulas em período integral por no mínimo um mês. Antes de iniciar as aulas, o aluno normalmente faz um teste de aptidão da língua para ser encaminhado para o nível mais adequado.Durante o curso, o estudante pode ficar em acomodação de casa de família com quarto individual ou não.

**High-School
O estudante cursa um semestre ou um ano da série correspondente a que está no Brasil. A acomodação é em casa de família. A escolha da escola e do destino fica a critério do estudante. A família com quem vai conviver durante o curso é escolhida de acordo com o perfil de ambos.

**Mini High School
O programa de Mini High School é voltado para os estudantes que não têm disponibilidade de ficar um semestre ou um ano estudando fora do país. O programa dá a oportunidade do jovem estudar de quatro a 12 semanas, como ouvinte, e morar em casa de família, como ocorre no programa de High School.

**Work and TravelEste programa é destinado a jovens universitários que desejam ter uma experiência de trabalho no exterior. As funções exercidas não têm a ver com a área do curso freqüentado, por isso, o estudante deve ter como objetivo o aprimoramento da língua e o conhecimento de uma outra cultura. O trabalho é remunerado.

domingo, outubro 29, 2006

Departure Orientation

Ontem, dia 28/10/06, participei da Departure Orientation WEUSA, em Curitiba.

Saí de Joinville as 6h20 da manhã, cheguei em São José dos Pinhais as 7h40 para deixar a minha vó na casa de uma tia, por que ela não merece um chá de banco por minha causa né? rss..

As 7h50 eu, meu pai e minha mãe seguimos para Curitiba, com uma mapinha pego na net conseguimos chegar ao hotel Bourbon, no centro, as 8h20. Lá se encontravam ainda poucos participantes e a equipe da Inter de Curitiba entre outros.
Na recepção da reunião cada participante recebeu um "kit" no qual, na minha opinião, o item mais importante é o International Staff Handbook, um verdadeiro Manual de sobrevivência para os participantes do WEUSA.

A reunião, marcada para começar as 8h30, começou somente as 9h por atraso da grande maioria dos participantes. O primeiro "Orientador", com razão, deu uma mijada nos participantes pelo atraso, inclusive dizendo que não existe coisa que chefe americano mais odei do que atraso.

A primeira parte foi passada por Dirceu Jendiroba, fundador, e presumo proprietário, da Intercultural. Experiente, com 10 anos de Intercultural, além dele próprio já ter participado de intercâmbio. Mais conhecido com Mr. D e literalmente do tipo palestrante, conseguiu passar as idéias importantissimas ao mesmo tempo que entretia os ouvintes.

Acho legal ser cobrada a participação de um reponsável na reunião, pois deixa os pais mais cientes do que realmente se trata o programa e tranquilizam um pouco as mães, rss no meu caso.

Entre algumas coisas que achei interessante, está a arrumação das malas. Um detalhe importante é que a viagem internacional tem limite de 2 malas de 32kg, mas no voo nacional o direito é uma mala de 23kg... Então se não quiser pagar excesso aqui no Brasil zip sua mala em 23kg. A receita do Mr. D para isso foi:
-2 tênis (essenciamente velhos)
-1 havaiana
+- 7 pares de meia (para dar tempo de chegar o dia de folga para lavar)
+- 7 cuecas
-2 calças jeans
-3 bermudas
-4 camisetas
-1 camisa ou blusa
-cachecol, luva, gorro, pra quem vai para estação de ski.

Documentos, money, camera fotografica e artigos de higiene vão Todos na bagagem de mão.

A segunda parte foi dado pelo filho do Mr. D, Felipe Jendiroba, um ex-participantes do WEUSA. Nesta etapa foi explicado vários processos burocráticos, sobre o Visto, Social Security Card, I-94, Tax return, etc.. Que, por motivos obvios não vou descrever aqui, pelo menos não hoje.

Voltei durante a tarde para Joinville, numa viagem tranquila.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Escolha um curso no exterior

Matéria da Universia Brasil, do dia 17/10/06

Investir em cursos no exterior para melhorar o currículo tem sido uma boa opção para quem vai encarar o mercado de trabalho. As possibilidades de viagens são grandes, há cursos de língua, de graduação, mestrado, doutorado e extensão. E os meios são os mais diversos. O estudante pode recorrer a universidades, empresas de intercâmbio e a entidades de incentivo a pesquisa.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é uma agência do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) de incentivo a pesquisa que oferece quatro modalidades de bolsa: Doutorado no Exterior, Pós-Doutorado no Exterior, Doutorado Sanduíche no Exterior - em que metade é feito no Brasil e a outra no exterior - e Estágio Sênior no Exterior.

Segundo a assessora do CNPq, Eliane Discacciati, a concorrência é grande. "Em 2005, o CNPq concedeu 414 bolsas para o exterior. A modalidade mais procurada é o Doutorado Pleno. Os países preferidos são Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Espanha, Canadá e Itália", explica.

As bolsas da agência apóiam a formação de pesquisadores em áreas em que o Brasil dispõe de pequeno número de pessoal qualificado. Para Eliane, a busca de formação no exterior expõe o estudante a novas idéias, culturas e parcerias, abrindo novos horizontes. A assessora lembra que os pesquisadores devem se comprometer a dedicar tempo adequado (que pode não ser pouco) ao desenvolvimento da pesquisa e ter iniciativa, independência, curiosidade e desprendimento.

As instituições de Ensino Superior são responsáveis por enviar o maior número de jovens para o exterior, já que possuem convênios com faculdades e universidades estrangeiras. Desde 1987, a Universidade de Brasília (UnB) conta com a Assessoria de Assuntos Internacionais para estreitar as relações com instituições estrangeiras.

Um dos convênios da UnB é com o Programa Móbile da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Feup), de Portugal. O programa promove intercâmbio entre alunos da Feup e do Brasil, além de outros países da América Latina e Timor Leste. Segundo o coordenador do Programa Móbile, João Cunha, a intenção é promover a cooperação com universidades de todo o mundo, tornar cidadãos brasileiros também cidadãos de Portugal, capazes de promover trabalhos em parceria e compartilhar tecnologias.

Parcerias

O Instituto Científico de Ensino Superior e Pesquisa (Unicesp) também oferece cursos no exterior. A instituição tem convênio, que abrange todos os cursos, com a Universidade de La Plata, da Argentina. Segundo o diretor do Campus 3, Mac Cartaxo, a procura é muito grande por causa do acordo entre alguns países da América do Sul. "Em um mundo globalizado estudar em outro país, conhecer outra cultura é fundamental. A pessoa que faz um curso no exterior é encarada como um profissional que está sempre se aperfeiçoando e buscando mais informação", destaca.

As agências de intercâmbio também oferecem opções de cursos no exterior. Segundo o diretor da Central do Intercâmbio de Brasília, Jasson Firme, os mais procurados são os de línguas com curta duração no Canadá ou nos EUA. As agências orientam o estudante em todos os passos, desde a escolha do curso até a volta ao País.

Em empresas de intercâmbio a variedade é grande. Segundo Jasson, existem mais de 90 cursos. Ele lembra que o interessado deve procurar a agência com pelo menos um mês de antecedência e que, após a escolha, é bom o estudante se informar bastante sobre o país e a instituição onde estudará. "Os alunos devem ficar atentos com relação aos cursos de graduação. Muitas faculdades não são reconhecidas pelo MEC. Para homologar um curso é preciso abrir um processo que pode durar até seis anos", alerta.

Experiência muito rica

Por meio do convênio da UnB, Simone Lemos estudou um ano em Estocolmo, Suécia.

A experiência de viver em um lugar com a cultura completamente diferente é muito rica. E a busca por diferenciação no mercado de trabalho é o fator determinante que impulsiona o estudante a conhecer outra cultura. Essa necessidade de se diferenciar e fugir da concorrência foi o que atraiu o estudante do 6º semestre de Administração, Edson Mellegari, 24 anos, a fazer um curso no exterior.

Edson viajará para o Canadá onde ficará seis semanas em um curso intensivo de inglês. Ele é sócio de uma empresa de representação agrícola e acredita que este será um grande desafio. "A necessidade de dominar outra língua é muito grande e a concorrência também".

A idéia é compartilhada por Simone Lemos, 23 anos, que se formou este ano em Letras pela Universidade de Brasília (UnB). Quando cursava o quarto semestre, Simone viajou por meio de um convênio da UnB para Estocolmo, Suécia. "Fiz um ano do meu curso em uma universidade lá", lembra. Ela só não conseguiu validar seus créditos no currículo da UnB. Simone conta que quando chegou ao Brasil ficou sabendo que deveria ter apanhado um certificado na Embaixada do Brasil.

Mesmo assim, ela aprova o desafio. "É uma experiência muito enriquecedora. Aprendi muita coisa da vida, da cultura do país, outra língua e é um diferencial para o meu currículo. Dependendo do lugar onde eu for trabalhar existe essa exigência, principalmente em empresas privadas", destaca.

Simone gostou tanto da experiência que quis repetir. "Depois que voltei da Suécia, fiz um curso de alemão no exterior para conhecer outra língua e outra cultura", conta.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Maior proteção para brasileiros

Projeto prevê maior proteção para brasileiros no exterior
Notícia do Terra

O número de estrangeiros que vive regularmente no Brasil (830 mil) é bem menor que o de brasileiros morando no exterior (cerca de três milhões). Por isso, uma das propostas do projeto de lei para substituir a Lei de Estrangeiros é transformar o Conselho Nacional de Imigração em Conselho Nacional de Migração.
Com isso, o conselho cuidará da vinda dos estrangeiros, mas também dos brasileiros que estão lá fora, argumentou o secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, hoje. A idéia é buscar políticas públicas que os protejam, que ofereçam assistência e a possibilidade de manter vínculos jurídicos.

Barreto está em Manaus participando do 2º Seminário Internacional de Políticas Migratórias e Atendimento ao Turista. Ele afirmou que os brasileiros que viajam para países mais ricos recebem, em geral, tratamento bem pior do que os cidadãos desses lugares que vêm para o Brasil. Mas ponderou que o projeto de lei (ainda em fase de elaboração) não prevê medidas de retaliação.

Muitas nações confundem uma irregularidade administrativa, como a migração não autorizada, com crimes de direito penal. Não cabe algemar alguém apenas porque busca realizar um sonho, argumentou. Mas não queremos aplicar aqui a lei do talião cujo lema é olho por olho, dente por dente. Vamos tratar bem os estrangeiros e exigir deles um tratamento igual para os brasileiros. O que Itamaraty está fazendo é um trabalho de gestão diplomática com esses países.

A diretora do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, Izaura Soares Miranda, informou que no Brasil vivem de 300 a 400 mil imigrantes ilegais. Em São Paulo, por exemplo, posso precisar que existem cerca de 60 mil bolivianos em situação irregular. Mas na Amazônia é difícil estimar um número.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Entrevista do Visto

Bem... a agonia passou.. meu visto foi concediddo, estou muito feliz.. Mas pra não perder o costume vou contar em detalhes..

Peguei o onibus com o pessoal da Intercultural de Floripa as 23:30h na segunda (02/10).. Fiquei um pouco conversando com a Alana, que também vai pra Park City e é muito simpática.. Paramos 3:30 até as 4h no posto Petropen-Graal em Registro.

Chegamos no consulado 7:15h, só descemos do onibus e já fomos pra fila. Para descrever o processo das filas:

1 - Fora do consulado, no portão, o guarda só deixa entrar quem tem o comprovante de agendamento da entrevista e revista a sua mochila também.

2 - Conferir o seu nome na lista e perguntar se já pagou a taxa de US$100, como não tinha pago antecipado, como a maioria, fui pra outra fila.

3 - Fila para o caixa do Citibank abrir (7:30-8:30), enquanto isso um cara conferiu se estavamos com os DS156, 157, 158, o passaporte e a foto.
Ai já conheci mais gente, como a Cristina, o Rafael, o Alexandre, a Natalia.
Após pagar no Citibank passamos por uma "revista", por um detector de metais e a mochila por um raio X. Ai sim entramos no território do consulado.

4 - Conferência se estamos com os DS156, 157, 158, 2019 e comprovante de pagamento da Sevis

5 - Pré-entrevista, eles recolhem os DSs e o passaporte.

6 - Pegam sua impressão digital e devolvem os documentos de novo.

Nessa hora já eram 10h e ficamos até 12h esperando pela famosa entrevista, boa parte do tempo numa lanchonete que tem la dentro.

7 - A entrevista, assim como a pré-entrevista e a impressão digital são feitas em guichês. Como se fosse um caixa por exemplo, com vidros a prova-de-bala e você conserva porum telefone com eles.

-Os formularios e o passaporte. Pegue o telefone. Que curso você faz?
-Telecomunicações
-Quando vai se formar?
-No Final de 2007
-Quantos anos você tem?
-18 anos.
-Quando você começou a faculdade?
-No inicio de 2005...
-Pague a taxa no caixa ao lado e volte aqui.

Exatamente isso. Tudo em português e sem pedir nenhum documento, comprovante etc.

8 - Pagar a taxa de US$40. Voltar no mesmo consul pra ele assinar um canhoto.

9 - Com este canhoto vc vai num setor de sedex e preenche pra onde o passaporte deve ser enviado. Eles só deixam pegar lá mesmo em casos especificos e de urgência. Paga mais R$24,50 do sedex, no meu caso do sul do país.

Saímos do consulado, fomos almocar no Shopping Morumbi e ficamos lá até as 15:30.

Começamos a viagem de volta as 16h. Dessa vez todos bem descontraidos e comemorando.. No meu caso também pegando algumas dicas com quem já foi, como a Roberta e o Rodrigo(da Intercultural).

Cheguei em Joinville 0:30h. Cheguei em casa dormi como se tivesse tirado um peso das costas.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Tradutor simultaneo no Jô

Os links ai em baixo são da entrevista do Tradutor Simultaneo Ulisses Wehby de Carvalho, famoso por seus livros e também pelo seu site e blog:

http://teclasap.blog.uol.com.br/
http://www.teclasap.com.br

Acreditem vale a pena ver!!

Aqui estão os links da entrevista, na íntegra. Está dividida em 5 partes por ser muito longa, a duração total é de 36 minutos e 40 segundos:

Primeiro Bloco:
http://www.youtube.com/watch?v=382gUXjTgxk (1)
http://www.youtube.com/watch?v=kpkBMiofmIs (2)

Segundo Bloco:
http://www.youtube.com/watch?v=L_ozEqUE0Nc (3)
http://www.youtube.com/watch?v=JzAMSTT6aaI (4)
http://www.youtube.com/watch?v=-QMVSMk2X8E (5)

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E hoje viajo pra SP... amanha as 11h (na teoria) é a minha entrevista no consulado...
provavelmente no proximo post já vou ter grandes notícias..
;)

sábado, setembro 30, 2006

Medo nos EUA

Continuando a reportagem do Globo Reporter

A prosperidade passou ao largo. Foi embora rio abaixo. Antigas mansões abandonadas e fábricas fechadas falam de um passado que não volta mais. Riverside, a dez minutos de Filadélfia, é uma cidade dormitório. De 8 mil habitantes, mais de 3 mil são brasileiros que foram em busca de tranqüilidade e aluguéis baratos. As poucas lojas do lugar exploram a saudade de um distante país tropical.
A população americana é branca, pobre, desempregada. Os jovens são punks, racistas e agressivos.
Riverside é um lugar que parou no tempo. A economia da cidade girava em torno de uma fábrica de relógios, que fechou. Nos últimos cinco anos, milhares de brasileiros foram morar em Riverside. Reergueram a economia da cidade e agora estão sendo perseguidos e forçados a ir embora.
A proprietária de um salão de beleza Aparecida Guedes, a Cida, está tendo que fechar o estabelecimento por falta de clientes. Vai perder tudo o que ganhou em anos de trabalho duro nos Estados Unidos. "Foi muita luta para chegar até aqui e me desfazer de tudo assim, à toa. Estou muito mal", conta Cida.
Para expulsar os brasileiros, Riverside adotou uma lei: multa de US$ 1 mil para quem dá emprego ou aluga residência a imigrantes sem documentos. Na maioria, os brasileiros entraram pelo México, não têm documentos americanos.
Suzanete Silva chegou de Mato Grosso há cinco anos e meio. Hoje tem uma pequena empresa no setor de limpeza doméstica. Mas tem que sair da casa onde mora.
"Para mim é insustentável, muito difícil. Mas se não tiver outro jeito... Quem está no Brasil não tem noção. A dor e a solidão são imensas. Você ganha dinheiro porque quer ir para o Brasil com estabilidade. Eu vim para ser dona de mim", diz a empresária.
Os imigrantes de Riverside foram à rua protestar e enfrentaram uma multidão de americanos enfurecidos, que pediam que fossem embora. Até a bandeira racista do sul dos Estados Unidos apareceu.
A jovem Andréia Rocha, que chegou do Rio para estudar, estava na manifestação. "Eles me vaiaram, me xingaram, me agrediram verbalmente. Eu me senti péssima. Não me sinto inferior, mas me sinto humilhada de certa forma. Porque eu estou aqui estudando, quero melhorar minha vida e tenho meus objetivos. Não estou aqui para ficar ouvindo desaforo de ninguém", desabafa Andréia.
O empresário americano David Verduin lidera uma coalizão de empresários americanos e brasileiros que entrou na Justiça contra a lei antiimigrante de Riverside. Ele morou 20 anos no Brasil e se considera brasileiro de coração. Também sofreu ao ver os brasileiros serem ofendidos.
"Nós ficamos chorando porque eu vi o ódio. Isso é triste, muito triste", diz David. O empresário acredita que a lei vai ser derrubada na Justiça.
Cerca de mil brasileiros já foram embora de Riverside. Mas a maioria ainda está na cidade. O goiano Sérgio Fallone abriu um restaurante há dois anos. Para ele, mais do que racismo, os americanos têm inveja dos brasileiros.
"Eles têm inveja da roupa que seus filhos vestem, do padrão de vida que você leva. Isso os incomoda. Eles não sabem o quão abençoados são de nascer num país desse. Porque a gente vem para cá sem falar a língua, sem saber nada, trabalha e ganha dinheiro. E hoje, na economia de Riverside, quem detém o poder econômico são os imigrantes", diz Sérgio.
O medo se espalhou por outras cidades, como Danbury, bem mais ao norte. Só neste ano, mais de 20 brasileiros já foram presos e deportados. A família do administrador de empresas Geraldo de Souza já foi acordada duas vezes por policiais batendo na porta, procurando outro brasileiro que morava no mesmo endereço.
"Eu passei uma semana sem dormir. Acordava entre 2h e 4h, pensando. Parecia que alguém ia bater na porta. Ou eu tirava isso ou ia embora para o Brasil. Mas o que eu ia fazer no Brasil? Imigrante ilegal aqui se sente inseguro todo o tempo", diz Geraldo.
O paraense João Rocha trabalha num centro católico e reza para não ser preso de novo como foi ao entrar no país. "Eu fui algemado pelos pés, braços e pela barriga. No terceiro dia, fui à Corte amarrado. Outras 40 pessoas foram amarradas junto comigo", lembra. João aconselha: "Não venha ilegal, porque quem vem ilegal sofre".
Há dois anos sem ver a mulher e as filhas, João sofre ainda mais com a saudade. "Neste mundo aqui, só restam carta e fotos.
_________
Humor - I dialed a number and got the following recording:
"I am not available right now, but thank you for caring enough to call. I am making some changes in my life. Please leave a message after the beep. If I do not return your call, you are one of the changes."

sexta-feira, setembro 29, 2006

Super-herói brasileiro num sonho americano

Reportagem do Globo Reporter de 22/09/06

Fim do dia numa pequena cidade brasileira. Na brincadeira e no sorriso das crianças, o sossego é apenas aparente. O medo está no olhar, na tristeza da fala.
"A notícia que temos é de que as pessoas estão sendo presas, eles estão mandando embora e até matando", conta a estudante Gislene Ferreira da Cruz.
Em Gonzaga, no leste de Minas Gerais, alerta geral para o cerco aos migrantes nos Estados Unidos.
"Há imigrantes que às vezes não estão legais, mas vivem lá há 20 anos e estão sendo expulsos. Isso é muito triste", comenta o comerciante Giovani da Silva.
O comportamento dos americanos mudou. "Eles ficaram mais agressivos e não gostam de imigrantes. Em Long Island, eles saíram com uma placa dizendo 'Fora imigrante'", conta o comerciante Cleidson de Araújo.
Entre tantos endereços do medo, a equipe do Globo Repórter começou a jornada pela casa da família Ferreira da Cruz. É à noite, quando todos se encontram para jantar, que fica mais evidente: à mesa está faltando um.
"A gente até sonha com ele voltando. Nossa! Eu tinha tanta vontade de que ele estivesse aqui", diz Gislene, filha do pedreiro Osvaldo, que leva vida de clandestino nos Estados Unidos.
"Papai fica mais dentro de casa. Ele não sai porque tem muito medo de vir embora", conta a jovem.
"Se ele for achado na rua de bobeira, eles vão pegá-lo. Está muito difícil lá", acrescenta a dona de casa Maria Mirtez da Cruz, mulher de Osvaldo.
Um ilegal em terra estrangeira. Mas, aos olhos da família, um herói como no sonho americano. Gislene e as irmãs dizem que é muito difícil ficar longe desse Super-Homem.
"Vai fazer dois anos que ele foi embora e nem pagou a dívida ainda, porque tem família para cuidar. A dívida é do dinheiro que ele pegou emprestado para poder ir", conta Maria.
"Não é só aqui na minha casa que isso acontece", diz Gislene.
Da janela, a dona de casa Maria Otoni de Menezes, mãe do brasileiro Jean Charles de Menezes, viu nas casas ao lado outros jovens deixarem o Brasil. Na pequena Gonzaga e nas cidades vizinhas, o mapa do maior pólo de emigração do país é resultado de um estudo inédito que acaba de ser concluído. A socióloga Sueli Siqueira fez a mais completa pesquisa já realizada sobre a região que exporta brasileiros desde a década de 60. Foram mais de 300 entrevistas no Brasil e em sete cidades americanas.
"Eles emigram para ganhar dinheiro e retornar. E o sucesso dos que vão e voltam instiga aqueles que residem nestas regiões a fazer o mesmo caminho", diz a pesquisadora.
Pelas ruas, pode-se ver: carros, prédios e casas são os troféus de quem conseguiu fazer a América.
"É uma casa que mostra exatamente isso. Ela tem toda uma arquitetura completamente diferente da arquitetura das outras casas", avalia Sueli.
As estimativas são de que cerca de 250 mil habitantes da região estejam hoje nos Estados Unidos. Lá, os brasileiros trabalham principalmente como babás (12,1%), empregados de limpeza (16,3%) ou na construção civil (27%). Mas as oportunidades estão diminuindo.
"Agora há interesse dos americanos em ocupar as vagas do mercado secundário ocupadas pelos brasileiros e que antes não os interessavam. O local onde eles conseguiam o maior número de empregos era exatamente na construção civil. Reduzida a construção civil, eles têm menos oferta e o valor da hora de trabalho cai", esclarece Sueli.
Menos emprego lá, menos dinheiro aqui. Novos prédios continuam sendo erguidos em várias cidades da região, mas o ritmo diminuiu.
"O reflexo imediato aqui é normalmente a diminuição de investimentos na cidade. Percebemos na contratação de mão-de-obra, na compra de material", diz Paulo Marcos Costa, da Associação dos Parentes e Amigos dos Emigrantes de Minas Gerais (Aspaemig).
Na Polícia Federal, outro termômetro de queda na emigração. Há um ano, o Globo Repórter registrou o grande número de pessoas interessadas em tirar um passaporte. A equipe voltou ao local e encontrou a fila bem menor. A média de passaportes emitidos por dia caiu de 200, em 2004, para 68, neste ano. A região corre o risco de uma crise, com a redução no fluxo de dólares enviados pelos migrantes.
Segundo a Aspaemig, 60% de toda a arrecadação da prefeitura de Governador Valadares vêm dos brasileiros que estão nos Estados Unidos. Resultado da cobrança de impostos sobre os investimentos que eles fazem na cidade, como os loteamentos, por exemplo.
Mas há outro preço, bem mais alto, que está sendo pago por milhares de famílias: para buscar os dólares lá fora, pai, mãe e filhos estão sendo obrigados a seguir caminhos diferentes.
Em Governador Valadares, ficou a socióloga Camila Faria Pereira. Os pais dela estão na América há seis anos. "Eu sempre imagino eles perto de mim", diz ela, para explicar a experiência de conhecer o dia-a-dia dos pais por foto.
Haja imaginação para não se sentir sozinha numa rotina de trabalho, ônibus e casa, sem os pais por perto. "Eu sei que não foi um abandono, mas como pessoa e filha, essa carência às vezes me faz ter essa sensação. Às vezes, me sinto revoltada e fico me perguntando por quê?", conta Camila.
Dor parecida com a da família Ferreira da Cruz, a do pai super-herói. Quem dera ele pudesse vir voando quando a saudade bate. Para a Maria, as conquistas do marido com esse sacrifício não valem a pena. "É muito difícil ficar longe da família um, dois até três anos", diz ela.
"Eu gostaria que ele estivesse na minha formatura no ano que vem. Mas acho que não vai ser possível", lamenta Gislene.
Não foi possível para os pais de Camila. Na formatura em Sociologia, no ano passado, eles não vieram. Já adiaram várias vezes o retorno.
"Meus pais justificam a ida deles há seis anos para pagar minha faculdade. Em alguns momentos, eu penso que não queria ter essa faculdade. Estou criando a expectativa de que ir também para os Estados Unidos pode dar certo", diz Camila.
Um reencontro que está sendo antecipado pelos que não resistiram aos novos tempos na América, como a escassez de emprego. Cleidson teve que comprar uma vaga de trabalho.
"Isso aconteceu comigo. O cara veio para o Brasil e vendeu seu trabalho para mim. Eu paguei US$ 300 pela vaga de emprego", conta.
Mas entre o bolso e o coração, Cleidson, que não estava no Brasil quando a filha nasceu, resolveu voltar. Agora o ganha pão está na venda de fraldas descartáveis que ele mesmo fabrica e na gravação de festas em vídeo. Nenhum centavo em dólar. E nem sombra de arrependimento.
"Eu preferi ficar aqui, mesmo tendo pouco trabalho e poucas coisas. Preferi vir para ficar com a minha família", diz Cleidson. "Eu me sinto realizado por ter vindo embora e ficar tranqüilo aqui".
"Se ele tivesse ficado lá uns dez anos, jamais poderia viver de novo os momentos que perdera da filha", diz a dona de casa Welma de Menezes, mulher de Cleidson.

quinta-feira, setembro 28, 2006

Taxa Sevis

Hoje paguei a minha taxa Sevis, um dos requisitos para a obtenção do visto americano.

Para quem quer saber mais sobre essa taxa, e como paga-la, segue artigo retirado do site da YEP.


Muitos de vocês já estão sabendo que o órgão do governo norte-americano (Department of Homeland Security) implementou oficialmente uma nova taxa a ser paga por cada candidato a visto J-1 e F-1, chamada de SEVIS. Esta política entrou oficialmente em vigor a partir de 1° de setembro deste ano (2004).

O que é SEVIS?

SEVIS é a abreviatura de Student and Exchange Visitor Information System, que significa Sistema de Informações de Visitantes e Estudantes de Intercâmbio. O SEVIS é um sistema computadorizado do Governo dos Estados Unidos que coleta e administra dados e informações sobre os estudantes e visitantes de intercâmbio estrangeiros com visto J1 e F1 durante a permanência destes nos Estados Unidos.

O SEVIS é mantido pelo U.S. Immigration and Customs Enforcement Bureau (ICE antigamente INS) e foi projetado para que os visitantes estrangeiros sigam e cumpram as condições dos vistos deles evitando assim qualquer tentativa de permanência ilegal no país. Através deste sistema, as autoridades de imigrações norte-americanas terão controle sobre as suas datas de entrada e saída dos EUA e dos seus movimentos durante sua permanência no país.

O SEVIS informa ao governo norte-americano onde você vive, onde trabalha e seu estado legal nos EUA. Todos os participantes de programas de intercâmbio têm que se registrar no banco de dados do SEVIS e devem pagar a taxa correspondente ao tipo de programa que irão participar, "antes" de se apresentarem para a entrevista do visto.

Quanto é a taxa de SEVIS?
• Au Pair US$ 35
• Work Program US$ 35
• Career Training US$ 100
• High School US$ 100

O que você precisa para pagar a taxa de SEVIS?

Cada estudante que participa de um de nossos programas, seja este o Au Pair, Work Program EUA, Career Training ou High School recebe um formulário DS-2019 emitido pelo Departamento de Estado dos EUA, que deverá ser levado ao Consulado Americano na data da entrevista do visto. Logo após receber o formulário DS-2019, você deverá acessar o site do SEVIS para fazer o pagamento baseado na informação contida no DS-2019.
Você precisará de um cartão de crédito para pagar a taxa on-line. Você pode usar os cartões:
• Visa
• Mastercard
• American Express
• Também poderá usar um "cartão de débito " com a bandeira Visa ou MasterCard.

Passos a seguir para você fazer o pagamento da taxa SEVIS

Acesse o site do SEVIS:https://www.fmjfee.com/index.jhtml

Escolha a opção Proceed to I-901 Form and Payment

Leia tudo e logo em seguida marque OK embaixo de "DS-2019"
Isto o levará à página de informação principal:
“ Applicant Validation ”

Siga as instruções e preencha os campos NAME, LAST NAME e MIDDLE NAME exatamente como aparecem no seu passaporte! Preencha também com sua data de nascimento (mês/dia/ano)

Em seguida coloque o número do seu formulário DS-2019, que se encontra acima do código de barras na coluna direita

Clique OK Complete as informações solicitadas. Coloque o endereço do seu J1 sponsor que consta no formulário DS-2019.

Ao final você deverá escolher a opção correspondente ao programa em que está inscrito. Suas opções são:
• Trainee
• Student (Se estiver solicitando visto F1)
• Summer work/travel (se você estiver no Work Program EUA)
• Au pair

Ao final da página você lerá:
“I have read the instructions on this form. I understand that I will be sent a receipt for this NON-REFUNDABLE fee. I further understand that this receipt is an important document. It may be needed when applying for a non-immigrant visa, admission at any United States port of entry, change of status, or other United States immigration benefits.”

Aqui você tem três opções a escolher:
“I Accept”, “I Decline”, “Clear Form”.

Depois de aceitar, aparecerá a verificação das informações enviadas. Se tudo estiver correto clique em CONTINUE. Faça o pagamento.

Depois de fazer o pagamento:
Imprima seu recibo e tire uma XEROX dele. Caso você esqueça de imprimir o recibo, não terá como voltar atrás e deverá fazer um novo pagamento e perderá o valor da taxa já paga.

segunda-feira, setembro 25, 2006

A angustia da espera

A minha entrevista no consulado americano será praticamente daqui uma semana, na terça dia 03/10... Sinceramente estou nervoso.
Mesmo já estando com todos os documentos pedidos e já tendo conversado com algumas pessoas que já foram, ainda estou inseguro, pois essa querendo ou não acho que é a entrevista mais importante de todo o programa.
Já contei como foi a minha entrevista na Job Fair, lá foi tudo em inglês, mas a tranquilidade e ar de amizade que a Kim, entrevistadora do Deer Valley, me passou me deixou mais confiante e consegui falar normalmente; espero que aconteça a mesma coisa no consulado.
Fiquei muito contente em saber que todos que fizendo a entrevista no dia 18/09 foram aceitos, aproveito para parabeniza-los, todos os integrantes dos dois onibus de Floripa e tb todos que já conseguiram o almejado visto. Que essa maré de boa sorte continue pra todos nós!!

Um documento muito importante pra entrevista é o DS2019, várias pessoas reclamaram que ainda não receberam. No meu caso já recebi uma imagem scaneada dele para conferir os meus dados e acho que o receberei em mãos amanha. Sem o número desse DS não se consegue pagar a taxa SEVIS com as 96 horas antes da entrevista como requisito pra entrevista e é por isso que muitas pessoas estão reclamando. Diria pra todos que ainda não receberam, pra ficar em cima da agência, tenho sorte do meu agente (Ae Marcos) ser muito gente boa, e mesmo assim fico incomodando ele sobre os documentos, procedimentos e qualquer outra coisa que eu ache necessário... Com dúvidas não se pode ficar.. Isso vai ser alegria e diversão, mas é coisa séria e deve ser feito tudo com atenção e responsabilidade ;)

quinta-feira, setembro 21, 2006

Cuidados antes de embarcar

Por Juliana Kuwano da Gazeta do Povo

Pensar nos detalhes pode fazer a diferença para quem vai embarcar em uma viagem de imersão em novas culturas. A preparação dos estudantes que optam por um intercâmbio no exterior começa na escolha do curso, da escola e do país a ser desbravado, mas não pára por aí. Ainda é preciso reunir todos os documentos, arrumar as malas, fazer um check-list, enfrentar as horas de vôo e estar preparado para não ser pego de surpresa fora do país de origem.

Check-listBagagem - fique atento ao limite de peso oferecido pelas companhias aéreas. Em viagens internacionais são permitidas, por passageiro, duas malas de 32 quilos cada uma. Também é importante identificar a mala com nome, endereço e telefone. Em caso de extravio fica mais fácil localizá-la.

Hospedagem - uma dica é ficar em casa de família, pelo menos no primeiro mês, para facilitar a adaptação. Depois desse período, muito estudantes alugam apartamentos com outros alunos para ter mais privacidade.

Remédios - àqueles exigem receita médica é interessante que esta esteja traduzida e acompanhe a bula. Esses documentos são essenciais na hora de comprar o medicamento no exterior. Outros remédios, desde que em pequena quantidade, não representam problemas.

Cartão de crédito - além de ser um documento é uma alternativa para compras de maior valor e pode ajudar em situações de emergência. Antes de viajar, verifique no banco os procedimentos para solicitar o limite de crédito internacional.

Saúde - a dica é nunca viajar sem um plano de saúde com cobertura internacional. O custo de qualquer atendimento médico no exterior é bem maior do que no Brasil. Além disso, o seguro-saúde é obrigatório em muitos países como nos Estados Unidos e em toda a Europa. Se o estudante já tiver plano de saúde, é indicado verificar se tem abrangência internacional. Caso contrário, as agências de turismo e intercâmbio ou, em alguns casos, as próprias escolas oferecem seguro-saúde para todas as ocasiões, que variam de acordo com o tipo de cobertura e o tempo de permanência.

Documentos - fazer cópia, principalmente do passaporte, pode evitar uma enorme dor de cabeça. Em caso de perda ou roubo do passaporte é preciso fazer um boletim de ocorrência junto às autoridades locais e avisar imediatamente o consulado do país de origem, para que outro documento seja emitido.

Vacinas - alguns países exigem que o viajante esteja vacinado contra determinados tipos de doença. É o caso da vacina contra febre amarela, que deve ser tomada com dez dias de antecedência à viagem. De acordo com o destino, ainda são recomendadas vacinas contra sarampo, tétano e hepatite. A vacinação é feita gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde Municipais ou no Posto Aeroportuário de Curitiba (Aeroporto Internacional Afonso Pena). É preciso ainda realizar a transcrição do Certificado Nacional de Vacinação para o Internacional, feito nos postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Passaporte: - planejar uma viagem de intercâmbio para o exterior inclui atenção aos prazos para a obtenção de todos os documentos obrigatórios. O principal deles é o passaporte, pois é o único documento válido como identificação internacional. Segundo a Superintendência Regional da Polícia Federal do Paraná, o número de passaportes emitidos chega a aumentar 50% nos meses que antecedem o período de férias. Em junho, novembro e dezembro são expedidos, por dia, cerca de 300 passaportes - 100 a mais em relação aos outros meses do ano. O passaporte fica pronto em até 24 horas, mas a recomendação é para que seja feito com 90 dias de antecedência à data do embarque, principalmente, para os estudantes que precisam apresentá-lo para conseguir o visto de permanência.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Um sonho que pode virar pesadelo

por Fábio F. Monteiro do The Immigrant

A vontade de buscar uma vida melhor no exterior pode acabar em dor de cabeça para alguns brasileiros. Algumas empresas que prometem visto de trabalho para brasileiros não estão cumprindo o acordo e muitos perdem um dinheiro que nem têm. Foi o caso do desempregado João Batista Teixeira, 41, morador do bairro São Pedro, em Governador Valadares. Ele teve um prejuízo aproximado de R$ 7.500, fora os gastos que teve com as viagens a São Paulo. A empresa com a qual ele assinou contrato foi a Workusa, que chegou a manter um escritório na cidade para facilitar o contato com valadarenses.

João Batista contou que ficou sabendo da Workusa por meio do cunhado de seu irmão, que teria conseguido o visto para os Estados Unidos. Ele, então, procurou o escritório da empresa, que estava instalado na Galeria Wilson Vaz, e recebeu informações sobre os procedimentos. Segundo o desempregado, a atendente lhe disse que as chances dele ir para o exterior eram de 97%. Ele chegou a questionar a mulher sobre a possibilidade de não conseguir, o que foi descartada por ela. Ao mesmo tempo, ela disse que se por acaso isso acontecesse, os advogados da empresa resolveriam tudo. Na ocasião da inscrição, foram pagos R$ 3 mil.

A entrevista no consulado foi marcada para junho de 2005 e, sete dias antes, João Batista teve que pagar mais R$ 4.500. A viagem, segundo ele, foi por conta própria. Chegando a São Paulo, ele já começou a suspeitar de algo errado. "Cheguei lá e já não gostei do que vi: na empresa tinha umas cinco ou seis pessoas reclamando que não tinham conseguido o visto. Os funcionários nos chamaram e disseram para não ficarmos preocupados, pois isso fora um erro do consulado que não iria se repetir conosco", relatou. Junto com João Batista estavam outras 10 pessoas. Eles foram para a entrevista e, para a surpresa de todos, apenas uma pessoa conseguiu o visto. "Lá eles olharam nossos papéis e negaram dizendo que não tínhamos vínculo nenhum para conseguir visto de trabalho", completou.

Quando aguardava a vez de ser entrevistado, algo chamou a atenção e deixou João Batista preocupado. Um funcionário do consulado começou a conversar com ele e comentou que todos ali podiam ficar preocupados porque a Workusa teria perdido a credibilidade lá dentro. Não era permitida sequer a entrada de alguém da empresa acompanhando os candidatos a visto.
Após a primeira 'derrota', funcionários da Workusa então ofereceram nova chance para João Batista e os outros candidatos tentarem conseguir o tão sonhado visto. Desta vez, eles ofereceram toda a viagem e estada por conta da empresa. O desempregado aguardou o tempo pedido para a empresa (seis meses) para o agendamento de nova entrevista (exigência do consulado), mas ninguém entrou em contato. Ele começou a ligar e sempre o jogavam para outra pessoa, que nunca o atendia corretamente. Depois de 10 dias de tentativa, ele conseguiu falar com um homem de nome Gilmar, que seria o responsável por levar o grupo para o consulado.

A nova entrevista foi marcada para 30 de março deste ano, mas apenas dois dias antes o desempregado ficou sabendo que havia sido adiada novamente. A alegação da Workusa era a de que não havia chegado parte da documentação. Para a surpresa de João Batista, logo em seguida ele foi informado, após ligar novamente para a empresa, que a entrevista seria no dia seguinte, pela manhã. Já era final da tarde e mesmo assim ele correu para a rodoviária, tomou um ônibus e conseguiu chegar. Na fila de espera para a entrevista, ele e uma garota foram chamados à parte, para serem informados que estavam faltando documentos. Funcionários da Workusa negaram a falta deles e disseram para que ele retornasse ao consulado pois iriam entrar em contato para resolver. O contato não foi feito e a entrevista acabou sendo agendada para o dia seguinte.

Na nova entrevista, questionaram o desempregado sobre o que havia mudado em sua condição desde a última entrevista. Ele disse que não tinha nada de novo a falar e novamente teve o visto negado. "Na verdade eles não estavam conseguindo visto para ninguém. Das 11 pessoas que foram desta segunda vez, apenas uma conseguiu o visto também. Aí eu desisti de vez. Fui lá para pedir a rescisão do contrato. Já tinha um monte de gente lá na mesma situação. Fiz a rescisão e me disseram que só receberia em três vezes, a começar dois meses depois. Estou esperando até hoje e nada de receber", contou ele.

O desempregado disse que para poder pagar o exigido pela empresa chegou a pegar dinheiro emprestado com parentes e não sabe como vai poder pagá-los agora. Ele já acionou um advogado, que está ajuizando uma ação de ressarcimento e também de danos morais. "Eles têm condições de pagar, só não o fazem porque não querem", desabafou.

Não é difícil encontrar reclamações contra a Workusa internet afora. Quem é usuário do orkut pode ter acesso a comunidades onde pessoas que se sentiram lesadas pela empresa expõem seus casos e tentam alertar as outras. Duas comunidades foram feitas contra a empresa: 'Eu não fechei com a Workusa' e 'Contra a WorkUSA - Jobsexpress'. Nelas, pessoas do Brasil inteiro, principalmente de Minas Gerais, Paraná e São Paulo, trocam experiências e informações sobre a empresa.

A Workusa chegou a veicular diversos anúncios em jornais e TV de Governador Valadares. Eles possuem um site, www.workusanet.com.br, mas ele está fora do ar, assim como o www.jobexpress.com.br, também pertencente ao mesmo grupo.

O caso de João Batista não é o único em Governador Valadares. O The Immigrant chegou a contatar algumas pessoas, mas elas preferiram não dar entrevista, até que estejam esgotadas todas as formas legais para recebimento do dinheiro investido.

O sócio-fundador da Workusa, Márcio Ferreira, em contato via e-mail com o The Immigrant, rebateu as acusações feitas contra a empresa. Segundo ele, João Batista pagou R$ 6.538 à empresa e foi apresentado ao consulado, tendo o visto negado. Segundo Márcio, do valor pago pelo desempregado, R$ 3.038 não são reembolsáveis porque são destinados aos "custos do programa, administração, imigração, empregadores, despesas para que a pessoa possa ter o direito de ir ao consulado e ser entrevistado". Ele explicou que, caso tenha o visto negado, o candidato pode ser reapresentado, se interessar. "Mas cabe ao consulado determinar se aceita ou não. Não decidimos nada sozinhos", disse. Ele completou dizendo que vai entrar em contato com João Batista nos próximos dias para que ele possa ser ressarcido do que a empresa acredita que deve.

Márcio disse que a Workusa chegou a Valadares para acabar com o problema das pessoas que eram lesadas por 'coiotes', que cobravam até R$ 30 mil para poder "pular a cerca". "Não estamos aqui para enriquecer e sim para criar oportunidade de trabalho legalmente em outros países. Já mudamos a vida de várias pessoas de GV que estão hoje nos EUA com os devidos vistos e trabalhando legalmente", salientou.

Márcio desprezou as acusações feitas via orkut. Segundo ele, muitos se aproveitam da ferramenta para "abusar, gritar, brigar, etc. Qualquer pessoa pode falar o que quiser na internet e convido você também a ver o nosso orkut: 'Eu amo a workusa.net'". Ele disse ainda que a empresa é pioneira no programa H2B, serviços gerais para os EUA. "Os brasileiros apenas pulavam a cerca e hoje sabem os mecanismos legais para imigrar numa boa para a terra do Tio Sam. Infelizmente não podemos agradar a todos, mas estamos tentando", finalizou.

sábado, agosto 26, 2006

Diferencial no Curriculo

Notícia do Jornal do Estado, dia 22/08/2006

O mercado de trabalho exige profissionais cada vez mais capacitados. Hoje, não basta apenas possuir o canudo de graduação. É preciso ter diferenciais para uma boa colocação. O número de jovens que buscam programas de intercâmbio que possibilitam trabalhar e estudar no exterior cresceu consideravelmente nos últimos anos, de olho nas oportunidades que o mercado profissional oferece para quem tem vivência no exterior. Segundo a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) 65,8% dos brasileiros entre 14 e 35 anos querem sair do País, sendo que 60,1% deles buscam um emprego mais lucrativo.

Mas o que é preciso para viajar para exterior? Não basta apenas ter vontade de sair do Brasil, é preciso saber o que se busca lá fora. Existem vários programas de intercâmbio. Seja de trabalho ou estudo, de períodos de um mês ou um ano, as opções variam de acordo com o interesse de cada jovem. A Intercultural Cursos no Exterior, com sede em Florianópolis e filiais em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo é uma das agências que trabalha com intercâmbio e nos seus dez anos no mercado já levou mais de 6 mil jovens para trabalhar no exterior e cerca de 3 mil para estudar fora do País.

Entre os programas mais procurados estão o Work Experience USA e o High School. O primeiro permite que jovens universitários entre 18 e 29 anos trabalhem em estações de esqui ou resorts nos Estados Unidos. O período de trabalho, que é de três a quatro meses, pode render ao estudante entre 250 a 400 dólares por semana, o suficiente para que ele pague todas as despesas do programa e ainda volte para o Brasil com uma boa economia e o inglês atualizado. Para se candidatar a uma das vagas é preciso ter, no mínimo o nível intermediário de inglês e investir cerca de US$ 2 mil.

Já o High School é um programa de estudo para jovens entre 15 e 18 anos que oferece a possibilidade de concluir ou cursar parte do Ensino Médio em escolas da Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá ou em outros 11 países. Buscando ficar mais próximo da rotina das cidades escolhidas, a maioria dos estudantes opta por morar em casa de família. O investimento para este programa em escola pública dos Estados Unidos, por exemplo, de U$S 4 mil para estudar.
Além desses, vários outros programas permitem a vivência no exterior. É possível passar um mês estudando na África ou na Espanha. Quem preferir pode trabalhar como babá e estudar nos Estados Unidos por meio do programa Au Pair. O programa Camp Counselor possibilita que jovens trabalhem como instrutores nos acampamentos de verão dos Estados Unidos. Todos os programas têm o seu custo, mas o diretor da Intercultural, Felipe Jendiroba, garante que apesar do investimento parecer alto, vale a pena. "Fazer intercâmbio significa fazer um investimento pessoal e, acima de tudo, fazer diferença em um mundo tão competitivo. Temos que buscar diferenciais e morar em outro país por um tempo proporciona um grande aprendizado", explica.

Os brasileiros que tiveram a oportunidade de viajar para exterior garantem que a experiência foi mais do que válida e não descartam a possibilidade de uma nova temporada fora. É o que aconteceu com Jaqueline Coelho, de 21 anos, que voltou para o Brasil em abril e já está com data marcada para participar novamente do Work Experience. Segundo a estudante, a experiência no exterior trouxe muitas recompensas para sua vida profissional e pessoal. "Meu inglês melhorou e conheci gente de diversas partes do mundo. Além disso, aprendi a me virar sozinha, e principalmente, a administrar minhas finanças já que tinha que trabalhar para pagar minhas contas", comenta. Jaqueline conciliou trabalho e lazer, já que nos dias de folga pôde conhecer lugares que sempre sonhou em visitar. "Viajei e ainda consegui trazer dinheiro para o Brasil e este ano vou usá-lo para fazer novamente o programa", finaliza. Ela se prepara para ir novamente, mas desta vez não vai só. Seu irmão Julio Coelho de 19 anos vai acompanhá-la na viajem. Julio espera viver as experiências que a irmã viveu. "Quero aprimorar meu inglês e conviver com pessoas de diferentes países. Como aconteceu com minha irmã, acredito que vou voltar mais responsável e valorizando mais as coisas", diz.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Eletronicos em Aeroportos

Reportagem da PCWorld EUA do dia 23/08/06

Preocupado com as medidas de segurança que restringem o embarque de aparelhos eletrônicos? Temos algumas sugestões para você
Para um passageiro bem equipado tecnologicamente, a seguinte situação parece cena de um pesadelo. Você chega ao aeroporto e, minutos antes de embarcar, é avisado de que não poderá levar a bordo alguns itens que carrega em sua bagagem de mão – e isso inclui despachar todos os equipamentos eletrônicos que estão nela.

Em tempos de alerta máximo contra atentados, caso você esteja com viagem marcada para os EUA ou Europa, é bom saber lidar com a situação. Semanas atrás, devido às ameaças de ataques terroristas, passageiros que partiram ou fizeram escalas no Reino Unido não puderam embarcar com aparelhos eletrônicos (a alegação era de que eles poderiam ser utilizados como detonadores de explosivos).
Não é raro encontrar quem viaje com todos os seus aparelhos eletrônicos na bagagem de mão – notebook, HD portátil, câmera digital, smartphone, MP3 player, alguns memory cards – e, na condição de viajante freqüente, muitos passageiros têm arrepios só de pensar em ter de despachar estes itens na mala de viagem.

Checamos com diversos fabricantes de aparelhos eletrônicos quais dicas seriam úteis para os passageiros que sofrerão com estas novas regras. As respostas que obtive foram inesperadas e surpreendentes.
Estes toques podem ser encarados como um guia, já que assim, você estará preparado para o pior. Quando possível, você poderá embarcar com seu notebook, mas caso isso não ocorra, esta reportagem lhe dá sugestões para não perder e nem danificar seus equipamentos.

A revista que realiza a checagem de eletrônicos é sempre arriscada. A Transport Security Admnistration (TSA) foi criada após os atendados de 11 de setembro e está autorizada a vasculhar malas. Geralmente, é difícil que após a vistoria seus agentes deixem as coisas da mesma forma que encontraram. Isso acaba dando margem a problemas corriqueiros e que já atrapalhavam a aviação moderna muito antes do terrorismo ameaçar os céus, como sumiço de objetos, extravio de bagagem e atrasos nos vôos.
Se quiser saber das mais recentes advertências para vôos domésticos nos EUA, acesse o site da TSA (em inglês). Lá você fica sabendo o que levar e o que deixar em casa quando viajar. Antes de partir para o aeroporto, é importante checar com a empresa aérea se as regras com relação às bagagens não foram alteradas.

Alguns conselhos e dicas
- Esteja preparado para tudo. “Na hora de arrumar a mala, não esqueça que talvez você tenha de checá-la no aeroporto”, alerta o experiente fotógrafo Steve Heiner, gerente técnico da Nikon.
- Aloje tudo de forma modular e, de preferência, leve os itens mais sensíveis em uma bolsa extra que caiba em sua bagagem de mão. “Normalmente, eu levo o meu iPod e o celular em uma pequena bolsa à parte que, se necessário, pode ser colocada na grande mochila que carrego nas costas. Isso ajuda a proteger a bagagem contra choques e me deixa tranqüilo quanto aos possíveis danos”, afirma Heiner.
- Se estiver viajando com uma câmera digital, considere levá-la num case protetor com espuma do lado interno. “Mesmo as menores bolsas para câmeras devem protegê-las adequadamente”, alerta Heiner. Quando bem embalada, uma câmera digital pode resistir a uma viagem no bagageiro do avião. “As câmeras da Nikon são desenvolvidas com a expectativa de serem bastante resistentes”, completa. Para obter ainda mais proteção, Heiner sugere que itens menores sejam postos dentro de bolas de meias.
- Deixe carregadores e acessórios separados de outros equipamentos eletrônicos. Quando postos juntos, baterias, cabos e afins tomam forma intrigante para as máquinas de raio X, não importando se estão na bagagem despachada ou na de mão. Arrumar tudo separadamente na bagagem de mão, ajuda você a removê-los com facilidade ao passar pela segurança. Assim, se algo levantar suspeitas, você terá apenas de abrir sua bagagem de mão - e não desarrumar toda a sua grande mala de viagem.
- Antes de viajar, lembre-se de carregar as baterias de todo aparelho eletrônico que for levar. Desta forma, caso solicitado pela segurança, você pode ligar o aparelho e provar sua função. Se não houver como carregar a bateria, tenha à mão o adaptador AC.
- Disponha os itens eletrônicos que despachar bem no centro da mala e ainda coloque outros objetos ao lado para protegê-los. Evite malas de tecido ou materiais menos resistentes. Uma bagagem de plástico rígido, por exemplo, oferece melhor proteção contra impactos. Enrole seus eletrônicos em plástico-bolha ou os envolva em tecido. No caso de levar muitos itens eletrônicos, reforce esta providência – assim eles não vão se chocar durante a viagem.
- Ao viajar com seu notebook, faça um backup dos dados mais importantes e deixe em casa. Durante a jornada, leve uma cópia do backup feito e utilize um serviço online de backups, um drive de memória flash ou um disco ótico para armazenar dados mais recentes. Liem Nguyen, porta-voz da Gateway, aconselha que, ao despachar o notebook, você embale-o em neoprene e coloque-o bem no meio da mala, minimizando o efeito de possíveis impactos. Já Erin Davern, da Dell, acrescenta que é importante desligar completamente o notebook (ao invés de deixá-lo hibernando ou em modo de espera) e também retirar sua bateria – é desta forma que a empresa realiza o transporte de seus produtos. Se você não dispuser do neoprene ou algo similar, enrole o sistema e sua bateria em tecido macio ou em plástico bolha.
- Ao transportar seu celular, faça um backup dos contatos da memória do telefone para o SIM card e use um aparelho especial para fazer outro backup do seu SIM card. Se você precisar verificar algum dado no seu telefone durante a viagem, você apenas leva o SIM card reserva. Desta forma você terá os seus contatos não apenas armazenados no telefone, mas também no SIM card reserva e no SIM card de backup que você deixou em casa. À respeito da resistência dos telefones, fabricantes como a Nokia garantem que seus modelos atuais são capazes de suportar viagens feitas no bagageiro do avião.
- Quando comprar um HD – não importa que seja um de desktop, portátil, em tamanho pocket ou mesmo um de HD de notebook – procure por modelos desenvolvidos com proteção anti-choque. Um pequeno modelo da Seagate Technology, por exemplo, move a cabeça de leitura do disco para o lado, afastando-se do media disk – isso previne danos ocasionados por choques em sua bagagem. Segundo a companhia, o modelo sofreu testes para garantir que continue intacto mesmo após quedas de um metro de altura em superfícies de concreto. Ao viajar, “tente manter o HD envolto em tecidos, como o de um suéter, ou em plástico-bolha, e não o transporte localizado próximo a superfícies rígidas. Mantenha-o firmemente armazenado – você não vai querer que ele fique ‘dançando’ dentro da bagagem”, explica Peter Radsliff, diretor de marketing da Seagate. Caso possível utilize um estojo protetor que absorva os impactos da viagem. Se, ainda assim, o seu HD não funcionar na próxima utilização, não entre em pânico. Possivelmente os dados ainda estão a salvo no disco do HD e podem ser recuperados com facilidade. De acordo com Radcliff, danos causados em viagens são, na maioria das vezes, apenas mecânicos.

Outras considerações importantes
Se você usa cadeado em sua mala, certifique-se de que este é autorizado pela TSA. Os cadeados aprovados estão disponíveis em diversos estabelecimentos comerciais ou em lojas online, com a Amazon.com.
Caso a preocupação seja com o valor dos equipamentos com os quais está viajando, fique atento ao seguro do passageiro. Algumas empresas de cartões de crédito, por exemplo, oferecem seguro para bagagens. As características dos serviços variam. Normalmente, eletrônicos pessoais estão protegidos por seguros do proprietário ou de quem aluga os aparelhos. Mas como os termos variam, verifique os detalhes com o fornecedor.
Também considere enviar seus pertences antes de viajar. Você pode usar serviços rápidos e que permitem pré-agendamento, como as opções de transporte noturno e de dois dias de carregadoras como FedEx e UPS. No entanto, esta opção pode parecer cara e exige planejamento antecipado para que os equipamentos não cheguem antes de você. Serviços como os da transportadora de malas Luggage Forward se assemelham ao das carregadoras tradicionais em vários aspectos, entretanto a bagagem não viaja em aviões comerciais e não está sujeita às avaliações de segurança da TSA a que as suas malas serão submetidas. Isto significa que tudo o que você enviou de sua casa irá chegar ao seu destino exatamente do mesmo jeito que mandou. (equipamentos internacionais estarão sujeitos às vistorias tradicionais). A Luggage Foward oferece ainda uma caixa reutilizável para laptop (a um custo de 30 dólares, que incluem o primeiro uso e o transporte ao seu destino).

quinta-feira, agosto 17, 2006

continuando... Job Fair

Voltando a falar sobre a feira, e esquecendo o assalto....
Acho que tem algumas coisas que todos deveriam saber antes da entrevista com o empregador... E acho que um ponto importante é saber quem é seu empregador..

Não sei como vocês são, mas eu procurei por tudo antes de ir fazer a entrevista..
Exemplos, procurei no Google Earth onde fica o meu empregador, com o ele podesse ter uma idéia mais geográfica sobre aonde você provavelmente vai ficar, e ver se fica muito nos quintos, ou se é um lugar rodeado por centros unbanos.

Tentei saber sobre as posições oferecidas pelos empregadores, por que é meio chato na hora a pessoa te oferecer o emprego e você nem saber o que é... Claro que os entrevistadores dão uma geral sobre cada job positions, mas se você conseguir verificar com quem já foi como é mesmo cada uma não vai ficar tão perdido.

Saber um pouco sobre a cidade também acho ajuda, pois se vc quiser perguntar sobre qual seria o melhor trajeto aereo, sobre o social security card....

Quem tiver alguma experiencia prévia e quiser provar essa experiencia, também acho legal levar alguams fotos. Por exemplo se for para cuidar de crianças, ou ser garçom.... Uma foto vale mais do mil palavras...

O importante é você ter certeza também se não esqueceu de entregar nehum documento pra sua agência: as cartas de recomendação em inglês, comprovante da faculdade do seu período de férias, etc..

sábado, agosto 12, 2006

Fui assaltado

Diz o ditado que a primeira vez a gente nunca esquece, acho que o primeiro assalto também não vou esquecer tão fácil.
Na sexta feira saí da empresa as 18h e fui para o centro com uma amiga minha. Fui numa loja e comprei um tênis para dar de presente pro meu pai, e depois disso fiquei um pouco no shopping.
Após isso, as 20h, fomos numa festa com o pessoal das turmas do curso de Telecomunicações, para comemorar o reconhecimento do curso pelo MEC em conheceito "A".
A festa tava massa, mas tive que sair para pegar o onibus, pois ninguém mora pro meu lado para me dar carona, uma amiga ia vir comigo, mas na ultima hora ela resolveu que ia pegar uma carona.
Fui para o ponto de onibus, que por coincidência fica a uns 100 metros de uma das maiores delegacias de Joinville. Logo que sentei veio uma cara do meu lado esquerdo e puxou papo, imediatamente vieram outros dois do lado esquerdo e começaram a conversar também. Quando os dois chegaram mudei a bolsa onde tava o presente do meu pai de lado, mas eles já tinham visto.
-Ae cara, você tem um cigarro?
-Não cara não fumo...
-Nem maconha?
-Também não...
Olhei pro lado pra ver se vinha o onibus e.. um soco... Um cara saiu correndo com o tênis do meu pai... o que tinha conversado comigo tentou puxar a minha mochila da facul, mas como ela é estilo universitário a alça tava em volta da minha cintura...
-Solta a bolsa, solta a bolsa... Não vai larguar...
Outro soco...
-Cara isso é só coisa da faculdade, coisa de escola...
-Passa a carteira, passa a carteira..
-Não cara, só o dinheiro... os documentos não...
Tirei a carteira e dei uns R$ 15,00 trocados que eu tinha, e que no escuro pareciam mais.
Outro soco...
Ele revistou minha carteira, mas só encontrou vales e contra-vales de refeição... Ai saiu correndo...
Nesta hora o onibus passou, mas fiquei tão tonto que nem conseguir lembrar do onibus.. Pouco depois um casal que estava numa praça em frente, e que viu tudo, levantou e antes de ir embora me perguntaram se eu ainda tinha dinheiro para ir embora, eu disse que sim. E pensei... Ainda exitem pessoas boas...
Demou mais uns quinze minutos e veio outro onibus, ai fui embora "normalmente".

Agradeço a Deus por estar bem, não me machucaram demais e ainda consegui negociar para que não levassem meus documentos. Pois se eles quisessem em três contra um, eu não teria chances. O que me da raiva, é que talvez eles olhem o presente do meu pai e joguem de lado, enquanto quem merecia ganhar, não vai ganhar.

O que leva uma pessoa a fazer isso. Muitos podem dizer que a sociedade, a desigualdade social imposta por um governo corrupto ou até mesmo a falta de educação em casa. Eu penso que é responsabilidade exclusiva de cada pessoa, agir do modo correto. Não é necessário você ser bandido somente por que todos ao seu lado são.

Este post não tem nada a ver com o WEUSA, mas faz parte da minha vida e da minha indignação. Pense nisso:
"Enquanto cada ser humano não mudar sua mente, não mudaremos o mundo"

quinta-feira, agosto 10, 2006

Tema de palestra

Conseguir um espaço no mundo do trabalho não é tarefa fácil. As vagas são disputadas entre vários profissionais e o mais preparado fica com os louros da vitória. Além da formação universitária e da experiência profissional, algumas empresas exigem dos candidatos conhecimentos de língua estrangeira. Nesse sentido, o intercâmbio internacional valoriza o currículo e garante competitividade no mercado.
Para orientar estudantes, professores e a comunidade, o Unis-MG promove nesta segunda-feira (14), às 19 horas, a palestra "Intercâmbio como diferencial na vida profissional: aprendizado de Idiomas e experiência de Vida". O professor Juarez Resende, responsável pela Central do Estudante (CE) em Varginha, e Fernando Passos, da CE de Belo Horizonte, vão apresentar algumas oportunidades de intercâmbio no exterior.
"A palestra pode esclarecer sobre a real situação de estudar e trabalhar no exterior. As pessoas, principalmente no interior, têm pouco acesso a esse tipo de informação", explica Juarez. Durante o evento, os palestrantes abordam temas referentes a trabalho de férias para universitários, estágio remunerado para formandos nos Estados Unidos e cursos de línguas em países americanos e europeus.
Para o professor Juarez, até as empresas locais preferem profissionais com experiência no exterior. "Alguns empresários já nos contataram para saber nomes e telefones de pessoas que fizeram intercâmbio". Aos universitários, Juarez recomenda o intercâmbio, não só pelo conhecimento de uma segunda língua, mas também pela experiência de vida fora do país.
De acordo com Maria Clara Rêgo, responsável pela Assessoria de Relações Internacionais (RI) do Unis-MG, os programas de intercâmbio contribuem para o desenvolvimento da cidadania e oferecem aos participantes oportunidades de imersão em outras culturas, crescimento pessoal, aprendizado de outras línguas e costumes. Um outro fator ressaltado é a importância da divulgação cultural do Brasil em outros países. "Os alunos intercambistas atuam como jovens embaixadores no exterior, divulgando a cultura brasileira", completa. Os resultados do intercâmbio, segundo Maria Clara, refletem até na formação humana dos intercambistas. "Ninguém volta igual de uma viagem. A experiência internacional, além de oferecer uma oportunidade de crescimento profissional e acadêmico, eleva o nível de maturidade do indivíduo".
Relações Internacionais
A assessoria de Relações Internacionais oferece aos estudantes, professores e colaboradores do Unis-MG oportunidades de intercâmbios acadêmicos e culturais. O Unis-MG foi a primeira instituição de ensino do Sul de Minas a criar um setor específico para estabelecer uma interação entre a comunidade acadêmica e instituições de outros países.
Instalada em 2005, a RI já assessorou intercâmbios para o Chile, Estados Unidos, Inglaterra e África do Sul. No ano passado, 11 universitários trabalharam durante quatro meses nos EUA, através do programa "American Work Adventure - 2005", oferecido em parceria com a Central do Estudante. As inscrições para a próxima edição do programa já estão abertas.
Para outras informações sobre intercâmbios e sobre a RI, acesse o site: www.unis.edu.br/internacional ou ligue para 35-3219-5225.


Fonte : Universia Brasil

segunda-feira, agosto 07, 2006

A esperada entrevista

O horário da minha era as 11:30, mas como havia dito antes, a maioria das entrevistas atrasaram; e a minha começou 12:45.
Fui entrevistado pela Millie e pela Gabriela, do Stratton. Elas foram bem simpáticas, e a Millie conduziu a entrevista a maior parte do tempo, talvez por não estar acostumado com o inglês nativo, me pareceu que ela falava bem rápido, tive que pedir para ela repetir algumas frases, até conseguir acostumar o ouvido.

A entrevista não decorreu como uma entrevista de emprego comum. Me fizeram perguntas sobre por que escolhi o Stratton, quais eram as minhas datas disponíveis, que faculdade eu fazia e coisas do tipo, também me foi imposto uma situação em que eu não me desse bem com o meus roommates e o que eu faria. Me foi oferecido duas job positions, e dei preferência à de busser. E, Segundo ela, ela me daria o resultado da entrevista as 17h.


Após a entrevista fui almoçar panquenas, num restaurnate dentro de "shopping" na Avenida Paulista. Com o Herbert, o PH, o Luiz Fernando e mais um rapaz.
Como não queria esperar até as 17h para receber uma reposta positiva, ou negativa referente a Stratton; Quando cheguei novamente ao hotel marquei outra entrevista, desta vez com o Deer Valley Resort.

Depois de outra espera, mas desta vez não tão agoniante, fui entrevistado novamente. Quando fui apresentado a Kim, do Deer Valley, ela me deu um caloroso aperto de mão e me comprimentou cordialmente. Não sei se por que já tinha falado um pouco de inglês antes, mas me pareceu que a Kim falava mais articuladamente; e como já não estava tão nervoso, senti como se meu inglês fluir mais facilmente.

A entrevista foi mais animada e quando ela me ofereceu a posição de Busser aceitei de primeira. Ela me explicou tudo certinho, quanto seria meu salário, combinou comigo quais eram as melhores datas da minha ida e volta, como funciona o alojamento do Deer Valley e também me deu uma breve explanada sobre o Deer Valley e a cidade de Park City em geral. Fiquei muito contente.

sábado, agosto 05, 2006

Job Fair

A Feira.... finalmente...
Depois de todo o processo de escolha dos empregadores e tudo, finalmente chegou o dia da feira... dia 16/07/06
Sou de Joinville e me inscrevi em Curitiba, mas por causa do trajeto peguei carona com o pessoal da agência de Floripa, na verdade saiu um onibus só com o pessoal de Floripa e outro saiu de lah e passou em Balneário para pegar o pessoal das agência de Balneário e Blumenau..
Antes achei que tinham me esquecido por que não entravam em contato para combinar, mas depois o Márcio de Floripa combinou tudo certinho, além disso ele eh bem gente boa..


Quando entrei no bus as 21:30h todo mundo já tinha seu lugar então não deu pra conversar muito... Mas logo já paramos durante quase uma hora no restaurante Rudnick, se eu não me engano, e ai deu pra conhecer algumas pessoas como o Gustavo, o João e o Jonathan de Blumenau... pessoas muito legais ;) ... Algumas pessoas já havia conversado pelo msn, ou conhecido pelo orkut, mas a maioria não.

Continuamos a viagem... paramos novamente lá pelas 3:30h em Registro, num restaurante da rede Graal, ai já conheci a Greisi, outra amiga de viagem ;). Como a viagem já estava programada com tempo de sobra para qualquer imprevisto, e não tinha acontecido nada, ficamos mais de 1h no restaurante, para matar um pouco de tempo também e não chegarmos tão cedo em SP.

Chegamos em frente ao Hotel Intercontinental pelas 6:30h, demos aquelas espreguiçadas pra acordar e, juntamente com a maioria eu acho, fomos tomar café; Na única lanchonete que estava aberta por ali, se não me engano.
Voltamos para o Hotel, ficamos esperando, conversando, pois a feira só começaria as 9h. Conheci o Cledir, o Rafael, a Eimy...
No meu caso, nessas horas meu estomago já estava se apertando de ansiedade por causa da entrevista, e pelo jeito não era só eu não, mas todos que estavam por perto.

Deu 9h e pouco e começou o agito. A chamada dos nomes antecipava o nervosismo para começar as entrevistas. Mesmo cada sabendo aproximadamente o seu horário, tinhamos que ficar atentos, algumas entrevistas foram adiantadas, mas a maioria foi atrasada mesmo.
Logo no início alguns empregadores já não tinham muitos candidatos para entrevistar, acho que o principal motivo foi que eles deixaram de completar aquele catalogo com as informações sobre eles, por isso mesmo algumas empresas mesmo sendo muito boas, não tinham cadidatos. Por esse motivo também, a Intercultural abriu uma excessão, que me parece não ser comum nas Job Fairs, que é a oportunidade do participante ser entrevistado por mais de uma empresa se preferir, e muita gente fez isso.


Enquanto todos esperavam, alguns me parecem que estudavam alguma coisa, outros roiam as unhas e a maioria como eu, conversava. Nessas horas conheci a Isadora, a Renata, o Herbert, que já tinhamos conversado pelo msn.
O assunto das conversas, como não é difícil imaginar, giravam e torno na mesma coisa, os empregadores, como é o lugar que você escollheu....

Quem ia saindo das entrevistas ia contando as novidades. Se tinham conseguido ou não, como eram os entrevistadores, se falavam muito rapido, se eram gentis ou não.
Quando alguém saia com o papel amarelo da Job Offer já ficavamos felizes uns pelos outros.

continua.........

sexta-feira, agosto 04, 2006

"Praticamente decidido"

Depois de pensar e repensar sobre todas aquelas considerações pedi para Intercultural para ser entrevistado pelo resort Stratton.
Alguns motivos que me levaram a escolher Stratton foram que o salário parece ser um pouco acima da média, neste quisito fiquei muito em dúvida para tentar o Ritz Carlton, mas ouvi dizer que o Ritz´é muito exigente no nivel de ingles, e nisso não sou tão bom.

Stratton é uma estação que faz parte da grande Intrawest, dona de vários Resorts. Ele fica localizado perto das cidades de Bonville, Manchester e Jamaica no estado de Vermont, não são cidades muito grandes (Manchester é a maior). Stratton não é realmente vizinho de NYC, mas a próximidade de 5h de carro da capital fincanceira do mundo me desperdou algum interesse.

Quanto mais cedo você agendar sua entrevista na agência, mais chances você tem de ser entrevistado pela empresa que você escolheu, pois se você deixar para o ultimo dia as vagas para entrevista dessa empresa podem ter acabados. Quando pedi para marcar a entrevista não tinha tanta gente querendo ser entrevistado por Stratton, mas... na ultima semana me parece que muita gente teve a mesma visão que eu, que lá é um lugar legal. Ai fiquei sabendo que Stratton era uma das estações mais concorridas da Job Fair. Não sei se isto tinha ocorrido na Job Fair passada, mas pelo que eu saiba na temporada 2005-2006 tinha + - uns 20-25 brasileiros lá, fora os de outros países.

Stratton acho que é uma opção boa, mas vou contar o que aconteceu na Job fair no próximo post.

PS: Obrigado pelas 150 visitas!!!

quarta-feira, agosto 02, 2006

Considerações..

Primeiramente gostaria de agradecer a todos os que visitam meu blog, pois com três semanas no ar já recebi mais de 120 visitas (o contador é o ultimo desenho da coluna ao lado direito). Se puderem deixem comentários; Muito Obrigado!!

Como disse no post anterior escolhei ir apara alguma estação de ski pela opção Job Fair. fazendo uma primeira pesquisa sobre os empregadores, pode-se perceber que praticamente todos são muito bons. Como qualquer coisa na vida que têm seus lados bons e ruins, esta é mais uma situação, procurando... você irá ver que cada lugar têm seus pontos especiais, algumas atrações turísticas...

Quando comecei a pesquisar, tentei levar em consideração alguns pontos, por exemplo:
* A quantidade de neve na região, pois quando não tem neve suficiente a estação não lucra e por consequencia as horas dos empregados diminuem.
* A localização da estação, se a estação é num lugar muito longe acaba gastando muito com o trexo interno e também na locomoção.
* O tamanho da cidade, cidades grandes e conhecidas tem lá seu glamur, seu movimento, mas se for uma cidade pequena, aconchegante em com suas próprias características também vale a pena.
* O tamanho da estação, na Job Fair vêm empregaores das maiores estações dos USA até estações que mantêm estruturas mais familiares.
* A quantidade de brasileiros na estação, não que eu não goste de brasileiros ;) mas quanto mais brasileiros pior é para praticar o inglês.
* As posições oferecidas, algumas estações oferecem inúmeras posições outras somente algumas, e dependendo disso você pode não se encaixar no perfil que eles desejam.
* O sálario, uma coisa importante mas traiçoeira. Algumas pessoas escolhem somente pelo salário, mas acabam se esquecendo que onde se ganha mais também se gasta mais.
* As datas da temporada, algumas estações querem somente participantes que poderão ficar até o final da temporada, o que não serve pra quem vai ficar somente três meses para voltar para as aulas. Já outras tem o calendário bem flexivel, conforme a necessidade deles e do participante eles alocam as datas.

Essas são somente algumas considerações a levar, porque existem ainda inúmeras variáveis que levei em consideração, mas que depende da particulariedade da vida de cada um.

segunda-feira, julho 31, 2006

From Joinville to ???

Muitos participantes de primeira viagem, como eu, escolhem a opção Job Fair do Work Experience.
Como a maioria já sabe, nesta opção acontece feiras de emprego onde vários recrutadores de grandes corporações americanas vêm ao Brasil para entrevistar os candidatos as suas vagas durante a temporada de inverno.

Algumas semanas antes da feira, os participantes que optam pela Job Fair, recebem um tipo de um catálogo com as informações sobre os empregadores. Neste catálogo há informações como onde é localizado o empregador, quais as funções que ele estará oferecendo e a média salarial de cada uma, e também fornece algumas das diretrizes da empresa.

Logo quando optei pelo programa, minha primeira decisão foi escolher entre as estações de ski ou os cassinos. Escolhei as estações. Primeiramente por que acho que se vou passar quatro meses vivendo uma nova experiência, essa experiência deve incluir o clima também, e não iria perder a oportunidade de ver neve... Além do que, se for para passar calor, eu passaria aqui no Brasil ;)

Não digo que não chegei a levantar a hipótese, porque cheguei, por que no final de contas indo pra uma estação de ski vou ter de comprar várias roupas apropriadas e que provavelmente nunca usarei aqui no Brasil e nos lugares quentes eu não teria que me preocupar com isso.
Por outro lado, muitas pessoas preferem os lugares quentes justamente por esses motivos.. por não precisarem se preocupar com a adaptação ao clima do destino.

Escolhendo o tipo de clima desejado, frio, já se reduz um pouco as alternativas das escolhas, mas mesmo assim existem vários ski resorts americanos que vêm pra feira. O que basta é pesquisar sobre cada um deles.

domingo, julho 30, 2006

Não deixe pra depois

Materia publicada pela Gazeta do Povo dia 30/07/06

O fim do ano ainda está um pouco longe, mas quem tem como sonho conhecer a cultura americana, melhorar o inglês, aprimorar o currículo, amadurecer e ainda ganhar um dinheiro deve começar a se preparar agora. Agosto e setembro são os melhores meses para universitários que pretendem trabalhar temporariamente nos Estados Unidos (EUA), de acordo com as agências de intercâmbio.É nesta época que recrutadores americanos vêm ao Brasil entrevistar candidatos pré-selecionados pelas agências, nas chamadas feiras de emprego. Os aprovados embarcam de outubro a dezembro, trabalham de três a quatro meses e têm o direito de ficar um mês de folga, curtindo o país. A vantagem é que os estudantes podem encaixar a experiência nas férias escolares para não prejudicar o andamento dos estudos.

As exigências são poucas: estar na metade de um curso de nível superior ou de pós-graduação, ter entre 18 a 30 anos e falar um inglês intermediário – ou seja, conseguir montar algumas frases e contar uma pequena história na língua. “Essas são as exigências da lei americana, mas geralmente o pessoal entre 18 a 28 anos tem mais sorte e, obviamente, quem fala inglês avançado também tem mais oportunidades”, explica Dieter Weihermann, diretor da agência B to W – Brazilians to the World, de Curitiba.


As vagas geralmente são para funções de nível operacional em hotéis, resorts, cassinos, restaurantes, cafés, lojas, parques de diversão, eventos e estações de esqui. Os brasileiros são selecionados para trabalhar como garçom, cozinheiro, arrumadeiro, vendedor, recepcionista ou caixa, entre outras funções. A carga de trabalho fica entre 30 e 40 horas por semana – com horários flexíveis, determinados pelo patrão. Os salários giram em torno de US$ 5 a US$ 10 a hora, o que permite ao intercambista recuperar o investimento de cerca de US$ 2 mil (custo médio dos programas mais a passagem áerea).

Isto, claro, se a pessoa for comedida. “É muito fácil gastar dinheiro nos Estados Unidos”, brinca Weihermann. “Mas no mínimo você consegue recuperar o que investiu.” Para a gerente nacional de relacionamentos da agência Student Travel Bureau (STB), Andréa Pinotti, o retorno financeiro da viagem depende do perfil de cada um. “Os mais contidos conseguem. Agora, aquele que quer comer em restaurante todo dia ou comprar um monte de coisas não vai guardar dinheiro”, alerta. Segundo Andréa, os intercambistas que não quiserem dividir quarto com outras pessoas também vão gastar mais.

As vagas estão disponíveis em praticamente todos os estados americanos, segundo a gerente da agência AF Intercâmbio, Cintia Zampieri. “A pessoa indica para onde quer ir e qual tipo de trabalho gostaria de fazer. Nós avaliamos o perfil do candidato e oferecemos ao empregador, que decide se contrata ou não”, explica. Cintia explica que o intercambista recebe orientação antes de ir e quando chega no destino. “Fazemos reuniões com os pais também para que eles tirem suas dúvidas.”

sexta-feira, julho 28, 2006

Intercâmbio na Irlanda

Cresce a procura por intercâmbio na Irlanda
Não é só por que vou para os USA que não posso olhar como anda o mercado...
Matéria publicada por Shaulla Figueira do Globo online dia 27/07/06

Com 40% da população com menos de 25 anos de idade e com uma economia que teve a maior marca de crescimento dos últimos anos nos países europeus, a Irlanda tornou-se um dos destinos mais procurados entre jovens estrangeiros para fazer intercâmbio.

Segundo o Ministério da Educação irlandês, mais de 200 mil estudantes desembarcam no país por ano para estudar inglês, sendo que 22 mil se matriculam em cursos de graduação e pós-graduação. A estimativa do governo é que o número de alunos estrangeiros cresça 200% nos próximos 15 anos.

- Entre os motivos que resultaram no aumento da procura estão o custo de vida baixo em relação a outros países, a não exigência de visto de entrada e a possibilidade de trabalhar legalmente - afirma Isabel Albornoz, coordenadora de marketing da agência de intercâmbio Sem Destino.

A capital Dublin é a que recebe o maior número de estudantes. Com uma população de 1,5 milhão de habitantes, a cidade é conhecida pela movimentada vida noturna.
- Os brasileiros se identificam com os irlandeses porque têm hábitos parecidos. É um povo alegre e que adora diversão - diz Isabel.

Estudante preferiu Irlanda aos EUA e o Canadá. A qualidade de vida e o baixo índice de violência também são atrativos no país. O estudante de administração George Challub, de 26 anos, não pensou muito na hora de escolher o país ideal para estudar inglês.

- Como meu nome sobrenome é de origem árabe, preferi garantir a minha segurança na Irlanda. Descartei países como Estados Unidos e Canadá. Além disso, devido à ótima localidade, pude conhecer outros lugares da Europa como França e Inglaterra - conta o universitário.

Durante 25 dias em Dublin, ele estudava numa escola de idiomas das 7h às 11h30m, cinco dias na semana, e trabalhava num estabelecimento colando carpetes. - Os irlandeses não gostam de trabalhos pesados. Eles preferem deixar atividades que exigem muito esforço físico para os imigrantes.

Uma das vantagens do país é que estudantes matriculados em qualquer curso podem trabalhar legalmente 20 horas semanais. O emprego casual é permitido durante o período de estudos e, nas férias, em tempo integral.