sexta-feira, julho 28, 2006

Intercâmbio na Irlanda

Cresce a procura por intercâmbio na Irlanda
Não é só por que vou para os USA que não posso olhar como anda o mercado...
Matéria publicada por Shaulla Figueira do Globo online dia 27/07/06

Com 40% da população com menos de 25 anos de idade e com uma economia que teve a maior marca de crescimento dos últimos anos nos países europeus, a Irlanda tornou-se um dos destinos mais procurados entre jovens estrangeiros para fazer intercâmbio.

Segundo o Ministério da Educação irlandês, mais de 200 mil estudantes desembarcam no país por ano para estudar inglês, sendo que 22 mil se matriculam em cursos de graduação e pós-graduação. A estimativa do governo é que o número de alunos estrangeiros cresça 200% nos próximos 15 anos.

- Entre os motivos que resultaram no aumento da procura estão o custo de vida baixo em relação a outros países, a não exigência de visto de entrada e a possibilidade de trabalhar legalmente - afirma Isabel Albornoz, coordenadora de marketing da agência de intercâmbio Sem Destino.

A capital Dublin é a que recebe o maior número de estudantes. Com uma população de 1,5 milhão de habitantes, a cidade é conhecida pela movimentada vida noturna.
- Os brasileiros se identificam com os irlandeses porque têm hábitos parecidos. É um povo alegre e que adora diversão - diz Isabel.

Estudante preferiu Irlanda aos EUA e o Canadá. A qualidade de vida e o baixo índice de violência também são atrativos no país. O estudante de administração George Challub, de 26 anos, não pensou muito na hora de escolher o país ideal para estudar inglês.

- Como meu nome sobrenome é de origem árabe, preferi garantir a minha segurança na Irlanda. Descartei países como Estados Unidos e Canadá. Além disso, devido à ótima localidade, pude conhecer outros lugares da Europa como França e Inglaterra - conta o universitário.

Durante 25 dias em Dublin, ele estudava numa escola de idiomas das 7h às 11h30m, cinco dias na semana, e trabalhava num estabelecimento colando carpetes. - Os irlandeses não gostam de trabalhos pesados. Eles preferem deixar atividades que exigem muito esforço físico para os imigrantes.

Uma das vantagens do país é que estudantes matriculados em qualquer curso podem trabalhar legalmente 20 horas semanais. O emprego casual é permitido durante o período de estudos e, nas férias, em tempo integral.

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